Os Anos 60 devem ter sido giros

O Topo de um prédio.
Uma banda de tipos vestidos de ascensoristas.
Cores fortes.
Meninas bonitas bem arranjadas e de mini-saia.
Uma tentativa de assassinato que foi sem querer mas que era para ser por querer.

Roberto Carlos (o Rei, não o jogador da bola), vestido de Conde Drácula a cantar à luz do sol - uma espécie de protótipo do Blade.

Melhor é difícil, por isso, saboreiem.


É Natal

Muitas prendinhas para todos no sapatinho e essas coisas todas.
Podia aqui começar por dizer que quero desejar felicidades a todos.
E na verdade, quero.

Mas acho que todos sabemos que, por definição, a felicidade de uns é a infelicidade de outros. Como tal, torna-se a meu ver um desejo redundante.

Faz parte de sermos humanos, não acham? - Andar a calcar pessoas o ano inteiro.

Deve ser para isso que existe o Natal; uma espécie de "confessionário", onde "expiamos" todos os pecados que cometemos no decorrer do ano, sendo bonzinhos para toda a gente.

Felizmente, é só um dia. Pronto, uma semana.
Depois voltamos, recarregados, para as nossas filhas da putice diárias.

Bom, mas até lá, um Feliz Natal para todos.


Olá, Malta

Olá malta.

Desde já agradeço pelas vossas manifestações de apreço, garanto que foram muito bem recebidas e acima de tudo, sentidas.

Por isso, o meu muito obrigado.

Apesar do Agrafos continuar em remodelação a diversos níveis, quero desde já aproveitar a oportunidade, caso não o consiga fazer depois, de vos desejar um Feliz Natal.

E para que este post não fique por aqui, deixo-vos dois singelos videos que achei interessantes.

O primeiro é um conceito que descobri recentemente, o "vídeo literal"; a ideia é o cantor, em vez de cantar a canção original, cantar sobre o que se passa no vídeo.
É um exercício engraçado e o vídeo que vos escolhi está particularmente porreiro (pá), porque o tipo que canta não só tem uma voz parecida com a do Billy Idol, como também tem sentido de humor.

O segundo é a trailer falsa do ainda inexistente filme dos Thundercats. Um tipo qualquer com inegável jeito para artes gráficas juntou cenas de outros filmes, pintou maquilhagens sobre actores e criou um produto final extremamente interessante.

Abraços a todos e até mais logo.






Desculpem lá qualquer coisinha...


Volto assim que puder.
Obrigado, malta.

Perdido em Ferelden...

... Encontrei o caminho de volta.

Mas foi uma boa viagem.

Altamente aconselhável para fãs de RPG's.



Weird Al Yankovic

Este post dos marretas no Cantinho do Lagarto do meu amigo Joshua fez-me lembrar do Weird Al.




Não vou estar para aqui com grandes descrições, somente vos digo que o Weird Al é o barómetro da paródia musical, principalmente da música americana.

Tem um código de honra, ou seja; só faz paródias com autorização prévia do artista detentor do material original.

E o próprio Kurt Cobain disse que só percebeu que os Nirvana tinham ficado realmente famosos quando Yankovic lhes pediu para parodiar a "Smells Like Teen Spirit".

Deixo-vos com dois clips de paródia a artistas entretanto mortos.
Por acaso foi ao calhas, mas assim acrescenta um "je ne sais quoi" ao post.


"Smells Like Nirvana"



What is this song all about? Can't figure any lyrics out
How do the words to it go? I wish you'd tell me, I don't know Don't know...

Now I'm mumblin' and I'm screamin' And I don't know what I'm singin'
Crank the volume, ears are bleedin' I still don't know what I'm singin'
We're so loud and incoherent Boy, this oughta bug your parents Yeah!

It's unintelligible I just can't get it through my skull
It's hard to bargle nawdle zouss with all these marbles in my mouth
Don't know, don't know...
Well, we don't sound like Madonna Here we are now, we're Nirvana
Sing distinctly? We don't wanna, Buy our album, we're Nirvana
A garage band from Seattle Well it sure beats raisin' cattle

And I forgot the next verse Oh well, I guess it pays to rehearse
The lyric sheet's so hard to find What are the words, oh nevermind
Don't know, don't know...

Well, I'm yellin' and we're playin' But I don't know what I'm sayin'
What's the message I'm conveyin'? Can you tell me what I'm sayin'?
So have you got some idea? Didn't think so Well, I'll see ya
Sayonara, sayonawa Ayonawa, hodinawa Odinaya, yodinaya Yaddayadda

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E agora, a "Bohemian Polka", num vídeo feito por um fã. Não deixo a letra porque é igual à da canção original.

Quando se sentirem enfadados, procurem mais "Weird Al" no Youtube. Regra geral, é engraçado.

Contaminação

Há que tempos que quero escrever um livro.

Só que não sai, pá.

Estou demasiado contaminado com a cultura "pop" actual e, quando vou a ver, a minha ideia afinal não era minha porque já alguém a tinha usado de alguma maneira.

Como não sou de deitar nada fora, deixo aqui alguns dos títulos em que pensei trabalhar, mas que ficaram pelo caminho:

Quis escrever um livro de humor negro. Eis os projectos que ficaram pelo caminho:

-Sete Noivas Para Satanás
-Onde Pára a Agência Funerária


Depois tentei meter-me na acção, também é um género interessante; achei que seria engraçado um andróide viajar no tempo até Roma antiga para evitar o assassinato de Júlio César, tornando-se gladiador pelo caminho, o título seria:

-O Gladiador Implacável

Percebi depois que já tinha sido feito até à exaustão.

Tentei meter-me no espiritualismo e pensei em duas sequelas a uma história já existente, para depois perceber que não resultava.

-A Paixão de Cristo II - A Vingança
-A Paixão de Cristo III - A Santa Trindade

Ainda passei pelo género policial, ao qual achei que poderia dar um "twist" sobrenatural:

-O Caça Polícias e Fantasmas.


Já a desanimar, achei que poderia entrar nas comédias de adolescente. As comédias de adolescente, se forem boas, levam-nos à (re)descoberta do novo mundo pela qual todos os adolescentes passam. Dois projectos meus, um de cada vez, morreram antes de nascer.

-Non, Ou a Vã Glória de se Masturbar
-A Idade do Pêlo

Foi quando decidi enfiar a viola no saco.
Continuo convicto de que um dia vou escrever um livro, porque além de optimista sou palerma.

Mas para já, a ideia fica na prateleira.

2012 - O Fim do Mundo

Apetece-me dizer algumas coisas sobre o fim do mundo em 2012. 21 de Dezembro de 2002.
Comecemos pelo calendário Maia.




Tenho pouco a dizer sobre o assunto. Só me parece que estamos a fazer figuras de parvos.
Imaginem que entregam um dos nossos calendários de bolso a um descendente maia.





Acham que vai olhar para ele e gritar:

“Ahh! O mundo acaba a 31 de Dezembro de 2009?”

Bem, se for um idiota, pode fazê-lo.

Sirvam-se da lógica, a teoria do calendário maia é isto:

-Ahh! O calendário chega ao fim! Ahh!
-Não, só volta ao princípio...

-Ahh! Ahh!




Passemos ao Nostradamus... Onde é que já ouvi esse nome?




Ah, já sei! É o nome do profeta que foi mencionado aqui há alguns tempos, num documentário. Não me lembro bem, mas sei que ele profetizou que o mundo ia acabar no ano 2000.
Parece que, pelo sim, pelo não, profetizou que o mundo também acabava em 2012. Uma medida sensata, sendo que aumenta as probabilidades de sucesso.
É uma espécie de Manuel João Vieira. Como não sabe em que ano nasceu, pelo sim, pelo não, nasceu duas vezes. Em 1960 e 1962.

Mas Nostradamus acertou em algumas coisas.
E o facto de ter acertado em algumas profecias, leva-nos a temer o pior.

Por exemplo, profetizou que “no sete de 1999, o fogo atacará do céu, comandado pelo grande rei do terror.”

Os analistas de Nostradamus dizem que se enganou por dois anos, e que se estava a referir ao 11 de Setembro de 2001. Pelo menos acertou no sete.

Acertou no sete, calma. O “sete” é o mês de Julho...

Ah, pois. Acertou no “sete” porque estava a falar do mês de SETEmbro.
Sabem, dizem que as datas podem oscilar, dada a existência do livre arbítrio do homem.

Esta última, então, é mesmo estúpida. Mas continuemos.

Continuemos porque eu sei que Nostradamus estava certo; e não só acho a minha opinião tão válida como a dos analistas, como me atrevo a dizer que é ainda mais válida, de tão correcta que é:



Talvez não saibam, mas a 13 de Setembro de 1999 uma explosão atómica no lado negro da lua afastou-a da órbita da terra, levando com ela a a base lunar Alfa Sob o comando de John Koenig.



Diz-se que a Terra terá sido destruída dadas as oscilações gravitacionais.



E o rei do terror de que fala Nostradamus, é o Simmonds, obviamente.



Este é o homem que ignorou os avisos do cataclismo iminente e que continuou a despejar lixo atómico no nosso satélite natural até à Catástrofe final.



Felizmente, foi morto pela sua própria ganância no episódio 5, "O regresso à Terra".


Bom, voltemos à ficção:

Nostradamus também profetizou o início da terceira guerra mundial em 2007.
Eu sei no que estão a pensar: já passou, certo?
Em abono da verdade, só falou do número 7. Outra vez.

“Nós” é que depreendemos que era em 2007. Daí que a teoria aceite actualmente é que a guerra afinal começa em 2070.

Só uma dúvida; como é que vamos fazer? Depois da destruição global de 2012, como vai ser a guerra mundial de 2070? Vão voltar a trazer o pessoal morto em 2012 para a terra e dizer “desculpem lá, mas temos de fazer isto.” ?

Tenho curiosidade de saber o que será dito em 2107 e 2170.

Mas... E 2017, meus amigos?
Sim, porque a meu ver, temos até ao final do século e sem contar com 2070, mais nove possíveis inícios da terceira guerra mundial: 2017, 2027, 2037, 2047, 2057, 2067, 2077, 2087 e 2097! A partir daqui acho que tudo vale, e lembrem-se... Acertei na leitura do "Sete de 1999".

Agora, digam-me se pararam de contar a partir de, caso sejam MUITO optimistas, 2057?

É natural, já cá não devemos de estar. E o que nos interessa é o nosso cabedal. Se acontecer depois, os outros que se fodam. Nós? Já estamos mortos.

Mas caso argumentem que continuaram a contar por causa dos vossos filhos... Aceito, fazendo-vos uma pergunta. Estão ou não a cagar-se para 2170? Bem me pareceu.

Há aquela sensação agridoce de que podemos ser nós, nós que vivemos agora, a assistir ao fim do mundo; é uma sensação quentinha, não é?
No meio de tanta e tanta geração da humanidade, desde a pré-história até aqui, sermos nós os previligiados com o acontecimento... Faz-nos sentir especiais.

Adiante.

Nostradamus também previu o assassinato do presidente Bush em 2006.
O homem não atinava com as datas.

Um profeta que se preze devia no mínimo acertar nas datas. Se não, é tão profeta como o bêbado da esquina. Arrisca-se a mandar disparates para o ar a ver quem os apanha.

E mais, um bom profeta devia também ser mais claro no que escreve. Partamos do princípio que ele até sabia o que escrevia; porquê escrever em adivinhas?
Se fosse um bom profeta sabia o tipo de idiotas que ia decifrar as suas previsões e escrevia-as de forma a não dar azo a interpretações.

Enfim, se fosse mesmo, mas mesmo um bom profeta, penso que teria deixado escrita pelo menos mais uma profecia.

Não era preciso muito, bastava uma nota de rodapé, no fim do livro.
Algo como:

“E não acreditais em quem fará a minha leitura, porque de todas não vai acertar uma.”


Bom, e eu, veterano sobrevivente de pelo menos dois apocalipses globais, assim me despeço.
Até à próxima.

PS: giro, giro, era o mundo acabar a 22 de Dezembro de 2012. Estávamos já todos descansados e a festejar por o mundo não ter acabado, quando de repente... PAM!!

Hoje, passamos




É essa a minha crença.

Não porque acredito no nosso futebol, nos nossos jogadores ou no nosso seleccionador.
Sinceramente, aquele amor que senti pela Selecção, foi-se com as progressivas saídas de Rui Costa, Figo, Fernando Couto, Jorge Costa, João Vieira Pinto.

Mas os bósnios cometeram um erro de palmatória: hostilizaram-nos.

Sim, coitados, passaram por problemas cívicos recentemente e foi com muito sacrifício que se fizeram nação.

Mas não se hostiliza portugueses, rapazes. Isso é um erro. Deram um objectivo comum à nossa nação, enterrar-vos no fundo do poço.

É só os jogadores cantarem "A Portuguesa" com sentimento, que os bósnios... Bye bye.

Agora, se os nossos craques se armarem em "meninos", a cantiga será outra.

Conheci um rapaz...

Cujo nome não vou dizer aqui, por uma questão de respeito.

Está bem, dou-vos uma dica: o nome parece uma marca de leite e ele não se chama "Fos Mentais".
O resto, decifrem vocês se tiverem pachorra.

Bom, ele contava uma história em que foi à feira da ladra. Levou um saco cheio de coisas e, mal lá chegou, nem teve tempo para pousar o saco; foi logo rodeado de velhotas a remexerem os artigos perante o pânico do rapaz.
Só se lembrou de gritar:

"Larguem, só tenho merda!!"

Confesso que é esse o sentimento que tenho ao escrever no blogue.
Não a parte do "Larguem" mas sim, a outra parte.

Só que ao mesmo tempo, não é merda. É bom.

Indo directo ao assunto, não soa mal, mas parece merda.
Resumindo, estou a falar de vídeos de Heavy Metal dos anos 80 e princípios dos anos 90.

Por exemplo, "I Wanna Rock", dos Twisted Sisters.
Demora um pouco a arrancar a canção, mas o vídeo vale a pena.
Ou não.
Bom, pelo menos o vocalista parece-se com uma colega que tive no meu último emprego. Quando ela não se parece com o Keith Richards.




Depois, temos "Queen of the Reich", dos Queensryche.
Ainda abano o capacete com o ritmo, é verdade.
Mas às vezes abano o capacete porque estou a rir.




ISTO é que é um vídeo de Heavy Metal, pá! Ali, ao vivo! À homem!
Ah, Anthrax do catano, é assim mesmo!





Pronto, está bem. Borraram a pintura.
Mas na melhor nódoa cai o pano.
Tenho dito.

Miami Vice...


Aqui há tempos escrevi sobre o Miami Vice, porque me calhou traduzir uns episódios.

Ora, calhou aqui ao vosso amigo fazer mais uns episódios.
E lá se foi outro mito da juventude.

Então, parece que é assim:

Começou com as séries 1 e 2, muito realistas, com os nossos conhecidos protagonistas, uns puros "macho man", cada um deles.
Depois, houve a série 3, que é muito negra; trata de voodoo, magias negras e outras tretas.
Como as audiências da série 3 foram baixas, os produtores decidiram trazer alegria à série.

Assim nasceram as temporadas 4 e 5.

Sem me alongar muito, posso dizer que estes episódios em particular podiam ser escritos pelos argumentistas dos Morangos com Açúcar, caso fizessem um policial.

É tudo mau!

A história, os diálogos, a representação...

É só situações ridículas e inverosímeis, com vilões daqueles à Drácula, que só falta esconderem a cara atrás duma capa. Sim, porque a gargalhada maquiavélica está lá!

Enfim, o melhor é servir-me duma imagem do nosso penico para demonstrar a qualidade que as últimas temporadas têm, principalmente a 5ª:


Mas considero isto um fait-divers (xii, como estou eloquente***, "aujourd-hui")
Quero voltar a reafirmar a minha homenagem a uma série que também foi boa, deixando-vos o tema do Crockett, que é bem giro.
O tema, não o Crockett. Bem entendido.


*** Leia-se, "cagão".

Hoje, ao pequeno-almoço, sorri.







Já aqui disse que a arte é subjectiva, e continuarei a dizê-lo sempre que surgir a oportunidade para tal.

Antes de mais, olá malta. Folgo em vê-los novamente.

Agora que ultrapassámos o cumprimento, passemos à bloguice propriamente dita:

A história é simples.

O Correio da manhã de ontem, que hoje tive a sorte de ver, vinha com esta notícia na primeira página. Foi o que me fez sorrir.




Estarão, porventura, a interrogarem-se se a notícia que me fez sorrir foi a do Carvalhal no Sporting ou a do gajo com as cuecas ao léu.
Em boa verdade foram as duas, mas concentremo-nos na segunda.

Tardiamente descobri que nada escapa ao olho clínico do meu amigo MM, mas adiante.
(In)Felizmente, talvez fruto da minha insaciável curiosidade, pesquisei mais.

Pesquisei e encontrei isto na edição de hoje:


Já não fico chocado com estes desfechos. Juro.

São tão normais, mas tão normais... que nem merecem ser mencionados.

E só o mencionei porque, dado o desfecho, não era giro amanhã ser esta a primeira página do CM, a dizer:

"Entalado do Algarve devolvido à procedência até haver lugares na cadeia"?

ARRE PORRA CATANO, PÁ!!




Xiça penico que ainda só me apetece dizer asneiras!

Bom, uma imagem exemplifica esta vitória:

Porquê?
Apresento-vos a primeira personagem desta história:



Peiser: o guarda-redes da Naval.
Já tinham ouvido falar dele? Pois, eu também não.
E não vão voltar a ouvir, porque o franciú foi somente mais uma vítima do vírus que ataca os guarda-redes na luz. É o vírus da exibição de uma vida, o síndroma do "Melhor Guarda-Redes do Mundo". Infelizmente, desde os tempos do Preud'homme que os nossos GR são imunes.

Mas, pronto, o Peiser fez pela vida, ninguém o pode acusar de tal.


Segunda personagem:




Ah, Inácio, ganda maluco, pá!
Peço desculpa, mas surripiei o teu plano de jogo, só para o apresentar aqui:








Ali, colocadinho à frente da baliza, não foi?
Qual jogar à bola, qual quê, isso é coisa de meninos!
Bonito, bonito, é abdicar de jogar futebol, e importante é impedir o avanço dos adversários...
Como é óbvio, estou a exagerar, cada um faz o jogo que acha por bem e era só o que faltava pedir que nos ajudasses.
E compreendo, tens que justificar o teu ordenado ao patrão, não é?
E não, não estou a falar do presidente do Naval; estou a falar do Pinto da Costa.

Eu sei que ando a escrever posts longos, mas peço a vossa paciência porque gostava de introduzir um parêntesis;

o cabeludo (abaixo do nariz) do Prof. Neca:




Este "muchacho", aqui há dois anos, jogava a última jornada com o FCP no dragão; era o treinador do Rio Ave. O SCP estava a um ponto do Porto e o Rio Ave precisava de pontuar para ficar na primeira divisão.
Trocando por miudos, se o FCP perdesse ou empatasse e o SCP ganhasse, o SCP era campeão.

Ora, o que disse o Prof. Neca na antevisão do jogo com o FCP?
Que "ia ao dragão jogar o jogo pelo jogo."

Quando lhe perguntaram quem preferia ver como campeão, o Porto ou o Sporting, a resposta foi: "O Porto."

Bom, o Rio Ave desceu e o Porto foi campeão. "Jogar o jogo pelo jogo" é o mesmo que dizerem "vamos abrir a perninha para o Porto ganhar".
É curioso os calimeros não se queixarem disto, mas enfim... Talvez seja preciso ser o Benfica para haver um escândalo.

Fechemos então o parêntesis, que foi aberto só para fazer uma pergunta retórica: como vais jogar frente ao FCP, Inácio?
Mas não estou aborrecido contigo, Inácio. Ganharmos-te assim deu-me mais gozo e só não te ofereço um cagalhão de parabéns pela tua derrota, porque ainda tenho alguns limites de decência no meu blog - e se eu pensei e pensei se devia ou não pôr aqui a tua fotografia!

Terceira personagem desta história?

A chama imensa, meus amigos.
A chama imensa.

Foi ela que empurrou a cabeça do Javi, é ela que faz o público apoiar mais e mais e mais perante a adversidade.
É ela que dá alma aos nossos jogadores e são os nossos jogadores quem a alimenta.

É ela que nos separa dos demais.

Fã do Bruno Alves

O Cretino



Li esta notícia no pasquim record.

Se não quiserem dar-se ao trabalho de a ler, parece que o José "Drebin" Bettencourt anda a acusar um sócio do sportem. Passo a citar as suas palavras:

"É um cretino que, pela sétima vez este ano, nos provoca. É a sétima vez que nos desestabiliza, que está nos aeroportos, que invade instalações e que se arroga no direito de dar entrevistas"

(...)

"um cretino, sócio 90 e tal mil, não tem estatuto, nem currículo, para se bater com a esmagadora maioria de sócios do Sporting".

Ou seja:

além do Luis Filipe Vieira, o Jesus também é sócio do spórtem e ficámos a saber que Manuel Machado vai suceder a Paulo Bento.

Aceitam-se apostas.

Fora da lei na auto-estrada

Lembrei-me há pouco dos Xutos e Pontapés, num fútil exercício mental de imaginar como seria se eles tivessem lançado o Hit-Single "I Just Called to Say I Love You".
O mundo ficava mais ou menos na mesma.

Para não nos perdermos na história, um dos Hit-Singles dos Xutos foi o "Maria", lembram-se?

"De Bragança a Lisboa,
São nove horas de distância.
Queria ter um avião
Para lá ir mais amíude

Dei cabo da tolerância
rebentei com três radares,
só para te ter mais perto
só para tu te dares.

Seja de noite ou de dia
trago sempre na lembrança
a cor da tua alegria
o cheiro da tua trança

E saio agora, e vou correndo pra ti...
Maria"

Muito bem, invertamos os papéis. E se tivesse sido o Stevie Wonder a escrever a "Maria?"
Como é que ele fazia?

A resposta consta da cultura geral:
toda a gente sabe como é que o Stevie Wonder conduz: prego a fundo, a fazer sinais de luzes com a mão direita e com a mão esquerda no rail da auto-estrada para não sair da faixa.

Como tal, todos acreditaríamos que, pelo caminho, Stevie Wonder rebentasse com os radares e desse cabo da tolerância. Isto, claro, além de não parar nas portagens, não abrandar para ver o acidente no sentido contrário e de não responder verbalmente a insultos gestuais.

Saberíamos também que, caso o Stevie Wonder lá chegasse, de lá traria na lembrança a cor (porque não?) da sua alegria e o cheiro da sua trança.
E bate certo não importar se é de noite ou dia; afinal, qual é a diferença?

Bom, se o texto já estava a ser mau, acabei de o ferir de morte com a última frase.
Para evitar o descalabro, deixem-me mudar já a agulha à conversa.

Em vez das maldades anteriores, imaginem o Stevie Wonder à pendura, a cantar o "RoadHouse Blues" dos Doors ao Ray Charles:

"Ah Keep your eyes on the road,
your hands upon the weel!"

Fui.

Ponderei e ponderei,

... pensei e pensei.

Repensei e voltei a pensar.

Este espaço inclui conteúdos menos próprios para púdicos, cardíacos, mal-humorados e pessoas com bom gosto.

Não queria misturar um Anjo com o resto.

Mas, cada post é um post.

A minha filha é a coisa mais linda.
Decidi partilhar convosco uma imagem da Menina Quantum Jr., num treino do mini-basket do Benfica.



Ps: Linda.

Não é um post sobre Queen...

... Mas passa pela Guerra das Estrelas.

Antes de mais, façamos uma pequena viagem a 1936:



Ao que parece (quem o diz é George Lucas), a Guerra das Estrelas procurou, entre outras coisas, recriar o espírito da série "Flash Gordon", da qual Lucas era fã em criança.
Ou seja, o estilo "capa e espada misturado com western" já vem de há algum tempo a esta parte.

Dito isto, já devo também ter dito até à exaustão que sou fã de Star Wars; o que não me impede de aceitar que alguém ache absurda a noção de não existirem sabres de luz, ou um poder mítico chamado Força. Embora, para mim, essa seja uma atitude absurda.

Mas, bolas: eu, que sou crente, não acredito que a Força é medida pela quantidade de midi-chlorianos que cada um tem no sangue; como tal, devo aceitar as outras opiniões, por mais cépticas que sejam.

Mas há quem leve aquilo a sério, há até uma acesa disputa entre os fãs de Star Wars e os fãs de Star Trek, imaginem.

Avançando para o que interessa, em 1980 lembraram-se de fazer um filme do Flash Gordon.
Não algo "baseado em", ou algo "que tente recriar isto e aquilo", mas um filme do Flash Gordon.




É ridículo? -É.

Piroso? -Sem qualquer dúvida.

Espera aí... É intencional? - Exactamente.

Façam como eu, divirtam-se com o filme não o levando a sério; quem o fez insiste que assim seja.
Saboreiem este clip, o momento do primeiro encontro entre o Flash (nome tão comum como Manel) e o Imperador Ming (acho que está nas páginas amarelas, na secção de Imperadores de Outras Galáxias).
Espero que seja do vosso agrado.



Finalmente, onde é que os Queen entram nesta equação?
Pois, malta, foi sem querer; eu bem disse que isto não era um post sobre Queen.
Mas calhou serem eles a compôr a banda sonora para o filme. E nada como um ataque dos homens-falcão com uma guitarrada de Brian May a acompanhar.

"tam tam tam tam tam - Flash! Ahá!"

Sacha Baron Cohen - O Camaleão



Comecemos pelas apresentações:

Sacha Noam Baron Cohen é um comediante britânico nascido a 13 de Outubro de 1971.
Actor com formação, de origem judaica, ganhou notoriedade através dos seus três alter-egos:

Ali G




Borat




Bruno




Ali G é um Gangsta Rapper do subúrbio britânico Staines, nos arredores de Londres.

Borat é um apresentador de televisão do Cazaquistão.

Bruno é apresentador de um programa gay austríaco, cujo sonho é ser a maior celebridade austríaca a seguir a Adolf Hitler.

Através destas personagens, Sacha conduz entrevistas REAIS ao mais diverso tipo de pessoas, desde políticos a figuras da moda, passando por desportistas. Entrevista também alguns "anónimos" representativos de determinada casta de determinada sociedade.
Os entrevistados desconhecem serem o alvo da piada.

O seu método, quando dito, parece simples:

Qualquer que seja a "pele" que está a usar, Sacha convence o entrevistado de que é um completo idiota. Desarma as pessoas com a sua "idiotice", levando-as a revelar os seus preconceitos.

O caso de Borat é flagrante; o apresentador cazaque fala mal inglês, odeia judeus e acha que as mulheres servem para arar a terra. É uma delícia ver as "pessoas civilizadas" a tentarem explicar-lhe o que é ou não correcto na nossa sociedade e, com isso, revelar os próprios defeitos e preconceitos como quem está a dar-nos uma receita de um bolo.

Bom, chega de conversa, se não já não saímos daqui, deixo-vos três clips com cada uma das personagens.

Só uma ressalva, o terceiro video contém material explícito e impróprio para menores; estão avisados.

As legendas são minhas, por isso, espero que gostem.
De vez em quando ficam encavalitadas, mas isso já é culpa do software (claro, pois).


Ali G - Entrevista Samuel Donaldson




Borat - Na prova de vinhos




Bruno - Assiste à avaliação do seu programa de televisão

Acontece aos melhores

Braga-Benfica, estava mais do que visto.

Só lamento estas alturas em que o adversário está (ele sim) todo inchado e o Benfica não responde à altura.

Aproveitámos para fazer a alegria de todo o país que não é benfiquista, ao perdermos com o clube que vai acabar em terceiro atrás do Benfica e do Porto.

Numa demonstração de fair-play, dedico o seguinte vídeo a todos os antis - que estão atrás do Benfica na tabela.

E pronto, não vos castigo mais com Queen

Deixo-vos só com mais duas composições.
Esperem por um momento de quietude e ouçam-nas.

A vossa vida poderá não mais ser a mesma.

Seja feita a Su vontade.

You Take My Breath Away


The Millionaire Waltz

Post para o Amor da minha vida

Su:

Durante muito tempo, nada...

... E agora, assim de repente, aparecem dois filmes a quebrar o maldito molde.


Monty Python

The Fish Slapping Dance

Rocky ... 7

Pois é.
Não estou a brincar, parece que Stallone está disposto a fazer mais um Rocky, apesar de toda a gente lhe aconselhar o contrário.
Embora, com estas coisas, nunca se saiba; também diziam que não devia fazer o Rocky 6 e por acaso até saiu bem razoável... Pronto, é um bom filme.

Mas, enfim.
Fala-se em Rocky VII e o que é que acontece?
Isto.




Pá, é bem visto, só que de certa forma roubaram-me a piada.
Mas não faz mal, como aqui o vosso caro já vos disse noutras ocasiões, eu não desisto. Por isso, procurei mais fundo, quis saber quem é que o Rocky ia enfrentar no seu sétimo épico.


O primeiro passo foi ligar para o Stallone; quando atendeu, disse-lhe: "Olá, sou eu, pá. O Quantum! O dos Agrafos Mentais."
O Stallone apenas respondeu: "Who?"

Achei natural; com a idade, as pessoas vão ficando surdas.

Fiquei a saber o mesmo, mas insisti por outros meios e descobri que ainda não sei quem será o opositor do Rocky, porque ninguém sabe.
Além disso, tenho uma surpresa para todos; a lista de candidatos a opositor que já foram rejeitados.
É com todo o gosto que a partilho convosco:


Mr. T. - aka Clubber Lang



Fazia sentido o Clubber Lang tentar desforrar-se pelo Rocky III, mas levantou-se um problema; o Mr. T. leva o que faz a sério e se, nos anos 80, Stallone mal o conseguiu aguentar nas filmagens, então agora levava um enxerto que não se levantava.



Ivan Drago Sénior



O pai de Ivan Drago, o russo que Rocky venceu na 4ª etapa da sua epopeia cinematográfica, procuraria vingar o filho. A ideia parecia ter algum valor, até alguém levantar a questão; a guerra fria acabou nos anos 80. Logo, o interesse seria pouco.


Fritz, o Arrumador



Esta ideia foi retirada da mesa mais depressa do que lá foi posta. Uma decisão sensata.




Ramsés II



Ramsés tem tudo: a fama, o prestígio, a nobreza, o carácter.
Há apenas um senão, está morto.




A Morte




Foi quem esteve mais perto de ser aceite, mas acabou recusada como os outros. Rocky representa a força de vencer na vida, a força para enganar morte. Nada melhor, portanto, do que enfrentar a dita cuja para haver um combate verdadeiramente épico, emotivo, um combate literalmente de vida ou morte.

O problema surgiu no ensaio; ninguém se lembrou que quando a morte toca em alguém, essa pessoa morre.
Ora, como ainda não chegou a hora do Rocky, a morte não lhe pode tocar.

O vídeo do casting, do qual infelizmente não tenho imagens, consiste na morte a enfardar sucessivamente do Stallone durante 20 minutos, ao mesmo tempo que grita desesperada "Pare, por favor, já disse que não posso!" e "Ai, que não aguento mais!"
E como passaram 20 minutos nisto, só posso depreender que o Stallone está, de facto, a ficar surdo, o que me vem dar razão.

Bom, e é isto. Não temam, porque a busca continua e de certeza que o filme valerá a pena.
Ou não.
Logo se vê.

E já que falei em guitarras -ou- Hiper Mega Super Post

Apresento-vos a já conhecida "Red Special" do Brian May, com a respectiva história que, no mínimo, é interessante.







Brian May conta que a família dele era pobre e que não tinha dinheiro para lhe comprar uma guitarra eléctrica.
O pai, segundo o próprio May, era um génio. Tinha, por exemplo, construído a televisão da casa.

No decorrer de dois anos, Brian May e o seu pai construiram do zero e à mão a "Red Special" que, isso mesmo, ainda hoje é usada. Não são réplicas, é a autêntica.

Inseri uma legenda na fotografia para melhor ilustrar de que é feita a Red Special:

1 - O braço foi esculpido de um pedaço de madeira de uma lareira centenária. Tem dois buracos de caruncho que May tapou com palitos de fósforo.

2 - O centro do corpo da guitarra é um pedaço sólido de uma mesa de carvalho.

3 -A parte exterior do corpo é outro pedaço de madeira que foi escavado por dentro para ficar oco.

4 - As molas que contrapõem a tensão das cordas foram retiradas de uma mota que estava na sucata.

5 - O "bender" é um pé de bicicleta tapado com uma cobertura de agulha de tricotar.

Além de outras coisas tiradas daqui e dali.

Não havia ela de ter um som característico:

Poucas são as ocasiões em que Brian May não usa a sua Red Special e, até agora, foi sempre por boas razões.

Uma delas foi na gravação do vídeo da "Play the Game" no qual, a dada altura, Freddie arranca a guitarra das mãos do Brian May para lha voltar a atirar. Temendo que algo pudesse acontecer à sua "precious", optou por usar outra guitarra.

Outra das situações foi na gravação do vídeo da "Princes of the Universe", da banda sonora do Highlander (esta música em particular é um regresso aos primórdios dos Queen, em que eles gostavam de enfiar 50 canções numa só. Se não gostarem, pelo menos avisei). O cenário era instável, cheio de projécteis a cair e havia água por todos os lados, portanto... Pelo sim, pelo não, espera aí que já a levo.

Por fim, usou uma réplica quando gravou o video da "Spread Your Wings" e da "We Will Rock You" - foram gravados no mesmo dia - a localização era no exterior e estava a nevar. Deixo-vos a "Spread Your Wings".

E pronto, já que estamos nisto, aproveito para tentar agrafar mais Queen nas vossas mentes. Façamos uma viagem às catacumbas da banda, desenterremos o que por lá anda que, porventura, ainda pode surpreender. Não é preciso ouvir tudo de uma vez, até vos aconselho a ir e a voltar... para mais.

:-)

Comecemos pela música que Roger Taylor admitiu ser "Really Bad". Valha o video. Digo eu.

Bicycle Race

A seguir temos a singela mas bonita...

Nevermore

Porque os Queen eram Freddie Mercury, mas não só, aqui vai uma (há várias) cantada pelo Brian May.

Long Away

E, na mesma bitola da anterior, aqui vai uma cantada pelo Roger Taylor.

Drowse

E que tal um cheirinho daquilo que mais tarde se tornou o Heavy Metal?

Ogre Battle

E ainda, para mal dos vossos pecados, a lindíssima...

White Queen

E pronto. Saiamos das catacumbas agora, caso contrário tão cedo não saímos.

Mas como quero deixar-vos em alta, apresento "Fried Chicken"...

Perdão, One Vision

Enquanto ando nisto...

... tomem lá disto.


Teddy Picker dos Arctic Monkeys.
Boa malha.


Entrementes, uma curiosidade. A guitarra do guitarrista. A minha guitarra de sonho. Esta.


A Epiphone Les Paul Custom Ebony.

Não só é linda, como também tem a versão para esquerdinos ( a apresentada na foto). Ou, como diria o meu amigo Gonçalo, a versão para deficientes.

Seja como for, ainda há-de ser minha, um dia...

Bem, até logo, malta.

Momento "Feel Good"

Ps: Miguel, a ver se é esta semana que aí vou almoçar... Mas tenho andado atarefado, pá.

Assim não vamos lá




Empatámos 1-1.

Apesar do sprint final, só conseguimos marcar o empate de penalti no último minuto.
E não pretendo queixar-me muito, porque o SLB devia ter a obrigação de ganhar apesar do árbitro.
De qualquer forma, é vergonhoso terem-nos anulado o golo que nos daria a vitória, além de o golo do Nacional estar em claro fora de jogo.


PS: Estou aqui a falar a sério, a trabalhar em casa em vez de estar a desfrutar do meu cativo, quando ouço na TSF as reacções do Nacional da Madeira:


- Ruben Micael diz que perderam por causa do que se passou no túnel. Não disse o quê, disse só para verem as câmaras.
- O treinador, Manuel Machado, disse que a vitória do Benfica foi justa - mas que o Ruben Micael sofreu uma tentativa de agressão e que o Aimar deveria ter sido expulso pela simulação do penalti. Ah, sobre Jesus, disse: "Um cretino é um cretino".

Um tipo leva estas coisas a sério, e estes gajos insistem em fazer comédia. Impressionante.

PS II: Façam favor de visitar o novo link, um blogue muito simpático e interessante que vos deseja um bom dia em grego. Kalimera is the name.

Olá, malta

As minhas desculpas pela ausência prolongada, mas estou a fazer uma maratona de traduções...




Voltarei em breve com as parvoíces habituais.
Viva o Benfica... Quero dizer, até logo.
E viva o Benfica.

Benfica - Everton





Hoje, não gostei do empate.
Passo a explicar.

Desde o jogo com o Monsanto, decidi que o Benfica só começa a ganhar a partir dos 5-0.
É para manter os jogos interessantes, percebem.
Por exemplo, o Benfica ganhou ao Monsanto por 1-0 e ao Setúbal, ganhou por 3-1.

E hoje, frente ao Everton, arrancou um miserável 0-0. Se é para isto, ainda começo a pensar se vale a pena andar a pagar as quotas de sócio.

Mudando um pouco a agulha, desafio os blogoespectadores a adivinharem qual das seguintes personalidades não esteve esta noite em campo, no Estádio da Luz.


David Luiz



Fellaini




Às vezes há coisas...

... que nos ficam agarradas ao subconsciente de tal forma, tanto que depois não sabemos se fomos nós que as inventámos ou se existem de verdade.

Tropecei nisto. Afinal Existe.


U2 e Queen

O homem fica picado, e ainda bem.
Assim é que gosto de o ver, com pêlo na venta.

Mas vamos lá a esse exercício do hoje em dia e antigamente e não sei o quê:

Esse estilo do Bono era usado na altura... pelo Bono. O vocalista dos U2 (os Xutos e Pontapés da Irlanda), andava um bocadito deslocado. Só tarde percebeu que andou a fazer figura de transgénico mal parido. Bom, era a imagem de marca do moço e, mal ou bem, tinha uma.

Mas pronto, os U2 de hoje em dia têm um aspecto cool, vejamos:



Não é preciso dizer-vos que, se eu tivesse acabado de estacionar o carro e me aparecesse o The Edge à frente, só lhe dizia: "pá não tenho trocos".
Quanto ao Bono, visivelmente adoptou o sempre "másculo" estilo à cowboy de Brokeback Mountain.

Não que acho de importância o aspecto de uma banda. Eu vou principalmente ouvi-los e não vê-los, e pouco me interessa por onde comem desde que a música seja boa. E desde que não sejam os Backstreet Boys, claro.

Vamos aos Queen de hoje em dia:



Queen sem Freddy Mercury é a mesma coisa que os U2 seriam sem o Bono. Mas ao menos os Queen mantêm a tradição, ou seja, o único rabeta (embora o actual não esteja confirmado) da banda continua a ser o vocalista. Falta ainda na foto o baixista John Deacon, o mais reservado e menos espalhafatoso de todos.

Ou seja, actualmente, podemos dizer que 75% de ambas as bandas são compostas por gajos machos, sendo que nos Queen não há arrumadores de carros.

Queen - 1 / U2 -0

Quanto aos Queen se vestirem de mulheres, é um facto. Fizeram-no por diversão porque, como todos sabem, eles não são mulheres. Foi uma paródia a uma sitcom, na altura muito popular no Reino Unido:



Agora, o que me escapa é o que terá dado na cabeça dos U2 para se vestirem de paneleiros.
Ponho as mãos no fogo relativamente ao facto de os membros do Queen serem todos homens.
Quanto a questões de heterossexualidade não ponho as mãos no fogo por ninguém e certamente não o faço pelos U2, principalmente depois disto:




Queen - 2 / U2 - 0

Mas vamos ao que realmente interessa.
Caro amigo MM, sabes bem que só implico com os U2 para te picar. E felizmente tu tens a simpatia e a disposição para entrar na brincadeira.
É por essas e por outras que aprendi a ser amigo de uma pessoa para quem a integridade está em primeiro lugar.

O que têm os Queen e os U2 em comum?

Bem, o alinhamento, talvez...

Baterista - Larry Mullen / Roger Taylor
Baixista - Adam Clayton / John Deacon
Guitarrista - The Edge / Brian May
Vocalista - Bono Vox / Freddie Mercury

A guitarra é de assinatura e, logo, imediatamente reconhecível.
Os respectivos baixistas e bateristas não se limitam a acompanhar as músicas, deixando a sua marca bem presente.
Os vocalistas, para não me alongar em adjectivos, são ícones. Ponto.

Diferenças? Muitas. Graças a Deus.

Os U2 nasceram numa Dublin conturbada, daí o seu som e identidade de origem serem a "música da intervenção" carregando a força de uma mensagem que mude o mundo para melhor.

Os Queen nasceram 6 anos antes numa cosmopolita Londres. Daí o seu som mais melódico, explorativo, cuidado e operático.

Ambos mudaram a face do planeta e ambos foram, a espaços, a melhor banda do mundo.
Só que os Queen também conquistaram os arredores (ah, ah).

Vou deixar aqui dois hinos incontornáveis que ilustram bem a grandeza de ambos, não obstante as evidentes diferenças.

Como de costume, é para ouvir BEM ALTO!