E pronto, não vos castigo mais com Queen

Deixo-vos só com mais duas composições.
Esperem por um momento de quietude e ouçam-nas.

A vossa vida poderá não mais ser a mesma.

Seja feita a Su vontade.

You Take My Breath Away


The Millionaire Waltz

Post para o Amor da minha vida

Su:

Durante muito tempo, nada...

... E agora, assim de repente, aparecem dois filmes a quebrar o maldito molde.


Monty Python

The Fish Slapping Dance

Rocky ... 7

Pois é.
Não estou a brincar, parece que Stallone está disposto a fazer mais um Rocky, apesar de toda a gente lhe aconselhar o contrário.
Embora, com estas coisas, nunca se saiba; também diziam que não devia fazer o Rocky 6 e por acaso até saiu bem razoável... Pronto, é um bom filme.

Mas, enfim.
Fala-se em Rocky VII e o que é que acontece?
Isto.




Pá, é bem visto, só que de certa forma roubaram-me a piada.
Mas não faz mal, como aqui o vosso caro já vos disse noutras ocasiões, eu não desisto. Por isso, procurei mais fundo, quis saber quem é que o Rocky ia enfrentar no seu sétimo épico.


O primeiro passo foi ligar para o Stallone; quando atendeu, disse-lhe: "Olá, sou eu, pá. O Quantum! O dos Agrafos Mentais."
O Stallone apenas respondeu: "Who?"

Achei natural; com a idade, as pessoas vão ficando surdas.

Fiquei a saber o mesmo, mas insisti por outros meios e descobri que ainda não sei quem será o opositor do Rocky, porque ninguém sabe.
Além disso, tenho uma surpresa para todos; a lista de candidatos a opositor que já foram rejeitados.
É com todo o gosto que a partilho convosco:


Mr. T. - aka Clubber Lang



Fazia sentido o Clubber Lang tentar desforrar-se pelo Rocky III, mas levantou-se um problema; o Mr. T. leva o que faz a sério e se, nos anos 80, Stallone mal o conseguiu aguentar nas filmagens, então agora levava um enxerto que não se levantava.



Ivan Drago Sénior



O pai de Ivan Drago, o russo que Rocky venceu na 4ª etapa da sua epopeia cinematográfica, procuraria vingar o filho. A ideia parecia ter algum valor, até alguém levantar a questão; a guerra fria acabou nos anos 80. Logo, o interesse seria pouco.


Fritz, o Arrumador



Esta ideia foi retirada da mesa mais depressa do que lá foi posta. Uma decisão sensata.




Ramsés II



Ramsés tem tudo: a fama, o prestígio, a nobreza, o carácter.
Há apenas um senão, está morto.




A Morte




Foi quem esteve mais perto de ser aceite, mas acabou recusada como os outros. Rocky representa a força de vencer na vida, a força para enganar morte. Nada melhor, portanto, do que enfrentar a dita cuja para haver um combate verdadeiramente épico, emotivo, um combate literalmente de vida ou morte.

O problema surgiu no ensaio; ninguém se lembrou que quando a morte toca em alguém, essa pessoa morre.
Ora, como ainda não chegou a hora do Rocky, a morte não lhe pode tocar.

O vídeo do casting, do qual infelizmente não tenho imagens, consiste na morte a enfardar sucessivamente do Stallone durante 20 minutos, ao mesmo tempo que grita desesperada "Pare, por favor, já disse que não posso!" e "Ai, que não aguento mais!"
E como passaram 20 minutos nisto, só posso depreender que o Stallone está, de facto, a ficar surdo, o que me vem dar razão.

Bom, e é isto. Não temam, porque a busca continua e de certeza que o filme valerá a pena.
Ou não.
Logo se vê.

E já que falei em guitarras -ou- Hiper Mega Super Post

Apresento-vos a já conhecida "Red Special" do Brian May, com a respectiva história que, no mínimo, é interessante.







Brian May conta que a família dele era pobre e que não tinha dinheiro para lhe comprar uma guitarra eléctrica.
O pai, segundo o próprio May, era um génio. Tinha, por exemplo, construído a televisão da casa.

No decorrer de dois anos, Brian May e o seu pai construiram do zero e à mão a "Red Special" que, isso mesmo, ainda hoje é usada. Não são réplicas, é a autêntica.

Inseri uma legenda na fotografia para melhor ilustrar de que é feita a Red Special:

1 - O braço foi esculpido de um pedaço de madeira de uma lareira centenária. Tem dois buracos de caruncho que May tapou com palitos de fósforo.

2 - O centro do corpo da guitarra é um pedaço sólido de uma mesa de carvalho.

3 -A parte exterior do corpo é outro pedaço de madeira que foi escavado por dentro para ficar oco.

4 - As molas que contrapõem a tensão das cordas foram retiradas de uma mota que estava na sucata.

5 - O "bender" é um pé de bicicleta tapado com uma cobertura de agulha de tricotar.

Além de outras coisas tiradas daqui e dali.

Não havia ela de ter um som característico:

Poucas são as ocasiões em que Brian May não usa a sua Red Special e, até agora, foi sempre por boas razões.

Uma delas foi na gravação do vídeo da "Play the Game" no qual, a dada altura, Freddie arranca a guitarra das mãos do Brian May para lha voltar a atirar. Temendo que algo pudesse acontecer à sua "precious", optou por usar outra guitarra.

Outra das situações foi na gravação do vídeo da "Princes of the Universe", da banda sonora do Highlander (esta música em particular é um regresso aos primórdios dos Queen, em que eles gostavam de enfiar 50 canções numa só. Se não gostarem, pelo menos avisei). O cenário era instável, cheio de projécteis a cair e havia água por todos os lados, portanto... Pelo sim, pelo não, espera aí que já a levo.

Por fim, usou uma réplica quando gravou o video da "Spread Your Wings" e da "We Will Rock You" - foram gravados no mesmo dia - a localização era no exterior e estava a nevar. Deixo-vos a "Spread Your Wings".

E pronto, já que estamos nisto, aproveito para tentar agrafar mais Queen nas vossas mentes. Façamos uma viagem às catacumbas da banda, desenterremos o que por lá anda que, porventura, ainda pode surpreender. Não é preciso ouvir tudo de uma vez, até vos aconselho a ir e a voltar... para mais.

:-)

Comecemos pela música que Roger Taylor admitiu ser "Really Bad". Valha o video. Digo eu.

Bicycle Race

A seguir temos a singela mas bonita...

Nevermore

Porque os Queen eram Freddie Mercury, mas não só, aqui vai uma (há várias) cantada pelo Brian May.

Long Away

E, na mesma bitola da anterior, aqui vai uma cantada pelo Roger Taylor.

Drowse

E que tal um cheirinho daquilo que mais tarde se tornou o Heavy Metal?

Ogre Battle

E ainda, para mal dos vossos pecados, a lindíssima...

White Queen

E pronto. Saiamos das catacumbas agora, caso contrário tão cedo não saímos.

Mas como quero deixar-vos em alta, apresento "Fried Chicken"...

Perdão, One Vision

Enquanto ando nisto...

... tomem lá disto.


Teddy Picker dos Arctic Monkeys.
Boa malha.


Entrementes, uma curiosidade. A guitarra do guitarrista. A minha guitarra de sonho. Esta.


A Epiphone Les Paul Custom Ebony.

Não só é linda, como também tem a versão para esquerdinos ( a apresentada na foto). Ou, como diria o meu amigo Gonçalo, a versão para deficientes.

Seja como for, ainda há-de ser minha, um dia...

Bem, até logo, malta.

Momento "Feel Good"

Ps: Miguel, a ver se é esta semana que aí vou almoçar... Mas tenho andado atarefado, pá.

Assim não vamos lá




Empatámos 1-1.

Apesar do sprint final, só conseguimos marcar o empate de penalti no último minuto.
E não pretendo queixar-me muito, porque o SLB devia ter a obrigação de ganhar apesar do árbitro.
De qualquer forma, é vergonhoso terem-nos anulado o golo que nos daria a vitória, além de o golo do Nacional estar em claro fora de jogo.


PS: Estou aqui a falar a sério, a trabalhar em casa em vez de estar a desfrutar do meu cativo, quando ouço na TSF as reacções do Nacional da Madeira:


- Ruben Micael diz que perderam por causa do que se passou no túnel. Não disse o quê, disse só para verem as câmaras.
- O treinador, Manuel Machado, disse que a vitória do Benfica foi justa - mas que o Ruben Micael sofreu uma tentativa de agressão e que o Aimar deveria ter sido expulso pela simulação do penalti. Ah, sobre Jesus, disse: "Um cretino é um cretino".

Um tipo leva estas coisas a sério, e estes gajos insistem em fazer comédia. Impressionante.

PS II: Façam favor de visitar o novo link, um blogue muito simpático e interessante que vos deseja um bom dia em grego. Kalimera is the name.

Olá, malta

As minhas desculpas pela ausência prolongada, mas estou a fazer uma maratona de traduções...




Voltarei em breve com as parvoíces habituais.
Viva o Benfica... Quero dizer, até logo.
E viva o Benfica.

Benfica - Everton





Hoje, não gostei do empate.
Passo a explicar.

Desde o jogo com o Monsanto, decidi que o Benfica só começa a ganhar a partir dos 5-0.
É para manter os jogos interessantes, percebem.
Por exemplo, o Benfica ganhou ao Monsanto por 1-0 e ao Setúbal, ganhou por 3-1.

E hoje, frente ao Everton, arrancou um miserável 0-0. Se é para isto, ainda começo a pensar se vale a pena andar a pagar as quotas de sócio.

Mudando um pouco a agulha, desafio os blogoespectadores a adivinharem qual das seguintes personalidades não esteve esta noite em campo, no Estádio da Luz.


David Luiz



Fellaini




Às vezes há coisas...

... que nos ficam agarradas ao subconsciente de tal forma, tanto que depois não sabemos se fomos nós que as inventámos ou se existem de verdade.

Tropecei nisto. Afinal Existe.


U2 e Queen

O homem fica picado, e ainda bem.
Assim é que gosto de o ver, com pêlo na venta.

Mas vamos lá a esse exercício do hoje em dia e antigamente e não sei o quê:

Esse estilo do Bono era usado na altura... pelo Bono. O vocalista dos U2 (os Xutos e Pontapés da Irlanda), andava um bocadito deslocado. Só tarde percebeu que andou a fazer figura de transgénico mal parido. Bom, era a imagem de marca do moço e, mal ou bem, tinha uma.

Mas pronto, os U2 de hoje em dia têm um aspecto cool, vejamos:



Não é preciso dizer-vos que, se eu tivesse acabado de estacionar o carro e me aparecesse o The Edge à frente, só lhe dizia: "pá não tenho trocos".
Quanto ao Bono, visivelmente adoptou o sempre "másculo" estilo à cowboy de Brokeback Mountain.

Não que acho de importância o aspecto de uma banda. Eu vou principalmente ouvi-los e não vê-los, e pouco me interessa por onde comem desde que a música seja boa. E desde que não sejam os Backstreet Boys, claro.

Vamos aos Queen de hoje em dia:



Queen sem Freddy Mercury é a mesma coisa que os U2 seriam sem o Bono. Mas ao menos os Queen mantêm a tradição, ou seja, o único rabeta (embora o actual não esteja confirmado) da banda continua a ser o vocalista. Falta ainda na foto o baixista John Deacon, o mais reservado e menos espalhafatoso de todos.

Ou seja, actualmente, podemos dizer que 75% de ambas as bandas são compostas por gajos machos, sendo que nos Queen não há arrumadores de carros.

Queen - 1 / U2 -0

Quanto aos Queen se vestirem de mulheres, é um facto. Fizeram-no por diversão porque, como todos sabem, eles não são mulheres. Foi uma paródia a uma sitcom, na altura muito popular no Reino Unido:



Agora, o que me escapa é o que terá dado na cabeça dos U2 para se vestirem de paneleiros.
Ponho as mãos no fogo relativamente ao facto de os membros do Queen serem todos homens.
Quanto a questões de heterossexualidade não ponho as mãos no fogo por ninguém e certamente não o faço pelos U2, principalmente depois disto:




Queen - 2 / U2 - 0

Mas vamos ao que realmente interessa.
Caro amigo MM, sabes bem que só implico com os U2 para te picar. E felizmente tu tens a simpatia e a disposição para entrar na brincadeira.
É por essas e por outras que aprendi a ser amigo de uma pessoa para quem a integridade está em primeiro lugar.

O que têm os Queen e os U2 em comum?

Bem, o alinhamento, talvez...

Baterista - Larry Mullen / Roger Taylor
Baixista - Adam Clayton / John Deacon
Guitarrista - The Edge / Brian May
Vocalista - Bono Vox / Freddie Mercury

A guitarra é de assinatura e, logo, imediatamente reconhecível.
Os respectivos baixistas e bateristas não se limitam a acompanhar as músicas, deixando a sua marca bem presente.
Os vocalistas, para não me alongar em adjectivos, são ícones. Ponto.

Diferenças? Muitas. Graças a Deus.

Os U2 nasceram numa Dublin conturbada, daí o seu som e identidade de origem serem a "música da intervenção" carregando a força de uma mensagem que mude o mundo para melhor.

Os Queen nasceram 6 anos antes numa cosmopolita Londres. Daí o seu som mais melódico, explorativo, cuidado e operático.

Ambos mudaram a face do planeta e ambos foram, a espaços, a melhor banda do mundo.
Só que os Queen também conquistaram os arredores (ah, ah).

Vou deixar aqui dois hinos incontornáveis que ilustram bem a grandeza de ambos, não obstante as evidentes diferenças.

Como de costume, é para ouvir BEM ALTO!




Proactividade

E antes que um gajo que eu cá sei se lembre, porventura, de criticar os Queen por causa das figurinhas ridículas, aqui deixo o meu aviso de amigo.

Politicamente incorrecto

Num curso de páraquedismo, três alunos preparam-se para o primeiro salto.
Havia dois instrutores no avião. O Júlio, no início da fila e o André, à porta do avião.

Chega o primeiro aluno à porta, André inspecciona a mochila e diz:
-Conta até 10 e abre o pára-quedas!
E empurra-o.

Chega o segundo aluno à porta, André inspecciona a mochila e diz:
-Conta até 10 e abre o pára-quedas!
E empurra-o.

Chega o terceiro aluno à porta, André inspecciona a mochila e diz:
-Conta até 10 e abre o pára-quedas!
-Mas...
E empurra-o.

Foi então que André olhou para o chão e, intrigado, perguntou a Júlio:

-Olha lá, trouxemos um pára-quedas a mais?
- Hã? Fala mais alto, aqui não se ouve nada!

-Se trouxemos um pára-quedas a mais, está um aqui no chão!
-Eu pus o pára-quedas no Carlos e no João, não puseste o pára-quedas no Zé?

-Qual Zé?
-Porra, pá, o marreco!

E esta é mesmo, MESMO estúpida

A malta mais nova não saberá, mas antigamente quem não tinha televisão a cores sonhava a preto e branco.

Como serão os sonhos eróticos dos pandas?

Beatles? Quais Beatles?

Queen, meus amigos. Esses sim, a melhor banda de sempre.
E pouco importa que os Queen tenham dito que os Beatles eram a "Bíblia" deles; este é um dos evidentes casos em que o aluno superou o mestre.

Aqui há tempos falei neste espaço sobre fórmulas pré-definidas na música.
Digam-me qual era o produtor de hoje com coragem de lançar a pateta-alegre "Lazing on a Sunday afternoon".


Os autores, como sabem, são os Queen. Curiosamente, os mesmos autores de "Save Me", uma belíssima canção, uma das mais belas de sempre. É para ouvir ambas, e bem alto. (se faz favor, que também se cá usa).

Multi-mérdia


Fazendo uma óbvia ligação ao blog do meu querido e grande amigo, o MM, estou a fazer um "Flashback" televisivo.

Eis o que de momento me delicia.


Hoje recebi uma carta duma empresa

... a dizer que não queriam nada comigo.

De repente, parece que fui tomado de assalto.
Apetece-me voltar atrás no tempo e repensar certas decisões profissionais e certos comportamentos menos éticos. De repente, sinto que perdi o que tanto me custou a conquistar. O arrependimento é grande e agora sinto em mim uma vontade de refazer o que fiz de mal.

Pronto, ok. Para dizer a verdade, tudo o que está acima é mentira. Foi só mesmo para perder o tempo de pessoas que eu sei que cá vêm, e que iam ficar contentes com o que leram.

É fodido mas é a vida, malta.
Continuem a mandar postais.

Outro enlatado

Nada como um super-herói que, apesar de ainda o ser, afinal não o é.
Acho que é uma mistura gira.
Esta história é ainda mais antiga que a do Batman, mas tem um lugar especial no meu coração.



Espero que gostem.

O Super-Homem estava ao balcão de um bar de metrópolis; mais propriamente, uma tasca do mais rasca imaginável, suja e pouco iluminada. Afogava na bebida a sua depressão.
Cabisbaixo, apenas erguia a cabeça para tragar outro copo de uísque, já precedido de uma longa série.

Eram 5 horas da manhã. O proprietário do bar, ao servir o 178º uísque,
num acto de humanismo perguntou-lhe:

- Então, Super-Homem, o que se passa ? Posso ajudá-lo?
- ...

O Barman insistiu:

- Como pode o Homem mais poderoso do mundo, o homem de aço, estar abatido? O mundo precisa de si, diga-me o que tem!

- Sou um infeliz...
- Porquê, Super-Homem?

- Eu... eu tenho... tenho um ... Não consigo!
- Diga Super Homem, diga!

- Eu tenho um rabo grande!


O Barman perdeu a fala. Tentou responder de imediato, mas com a estupefacção não lhe saiu nada.

- ...
- É a verdade e não suporto mais!

- Pois...
- Por mais que faça, por mais que eu tente, não consigo mudar o meu aspecto!

- Pois, pá... Eu cá disso não sei...
- Todos os dias levanto-me bem cedo para combater o crime: tomo o meu banhinho, ponho o meu perfume e visto o meu fato de lavadinho.

- Sim?
- De lavadinho, é como te digo. Olha: primeiro, visto os meus collants azuis. Depois, visto a minha camisola azul de licra, justinha ao corpo. Esta com o "S" enorme ao peito, vês?

- Sim , realmente é bonita...
- Visto as minhas cuecas encarnadas por fora dos collants, e prendo-as com o meu cintinho de fivela amarela. Depois, ato a capa vermelha ao pescoço e faço este caracolinho de cabelo na testa com o meu gel.

- Pois, o que me diz é o que eu vejo, de facto...
- por fim, calço as minhas botas encarnadas de cano alto e lá vou eu combater o crime.

- Mas, Super-Homem, não percebo: toda a gente se prepara para ir trabalhar...
- Espera que ainda não acabei. É que quando chego a casa, dispo-me todo e miro-me ao espelho. Faço cara de mau, mostro os dentes, viro-me de costas e não vejo nada de anormal. Como pode haver pessoas que dizem que eu tenho um rabo grande? Deve ser tão grande que não vêem mais nada; só vêem rabo, rabo, rabo.

- Super-Homem, acho que está a exagerar. Não vejo em si nada de anormal ou mal proporcionado.
- Olha, diz isso aos má-língua que se põem a gritar "Lá vai o rabo do Super-Homem, lá vai o rabo do Super-Homem!"

- ...
- Ah pois!

- Super-Homem! Vamos lá falar como deve de ser! Estou a falar com o homem mais poderoso do planeta, conhece-o? Aquele que pára um comboio em movimento! Aquele que é mais rápido do que uma bala! Sabe que mais eles dizem ? "Olhem! É um pássaro? Um Avião? Não! É o...
- ... "Rabo do Super-Homem"...

- Não senhor! "SUPER-HOMEM", só! Caramba, se se deixa abater por este tipo de coisas, o que será de nós os pobres mortais? Levante o queixo e olhe em frente! A humanidade precisa de si, vai abandoná-la por meia dúzia de mal-dizentes?

O Super Homem levantou o queixo.
Olhou em frente.
Com o brilho da confiança nos olhos, levantou-se e disse em voz GROSSA:

- TENS RAZÃO, EU SOU O HOMEM DE AÇO!
- ISSO MESMO!

- TENHO CONFIANÇA OUTRA VEZ!
- É ASSIM MESMO!

- SOU O HOMEM MAIS PODEROSO DO MUNDO, DO UNIVERSO!
- NEM MAIS. Agora vá para casa, Super-Homem. Descanse, e amanhã estará como novo.

- IR PARA CASA? ESTOU A DETECTAR UM TERRAMOTO NA TASMÂNIA! TENHO DE IR, O DEVER CHAMA-ME!

Saiu a correr pela porta passando pelo guarda nocturno, antes de levantar vôo a uma velocidade supersónica em direcção à Tasmânia.

O Guarda nocturno interpelou o dono do bar:

- Atão, António. Clientela fina, não? Já serves o rabo do Super-Homem?
- Pff. Não sabes tu da metade. Ainda ontem esteve cá o parvo do Batman, o cabrão do Demolidor e a puta da Mulher-Maravilha.

- A propósito, passei agora mesmo pelo cara-de-cú do Homem Elástico.
- Nem me fales nesse gajo! Consegue ser pior que o rabo do Super Homem, para correr com eles do bar vejo-me e desejo-me!

- Olha, António, vem aí o roto do Capitão América.
- Arre! Fecha a porta rápido e apaga a luz!

- Já não há tempo! Chiu, ele aí vem!


O Capitão América, visivelmente alterado, entrou no bar e dirigiu-se ao Barman num tom forte e seco:

- António, já nos conhecemos há alguns anos. Somos amigos, certo?
- Certo, Capitão. O Senhor é um cliente habitual. O que tem? Parece zangado.

Enquanto dava uma volta de 360 graus sobre si mesmo com os braços abertos, o Capitão América perguntou:

-Diz-me por favor, se por acaso hoje ou alguma vez, alguém viu um buraquinho que fosse no meu fato!

Enlatados

Já lá vão 5 anos desde que escrevi esta história. Curioso, como o tempo passa.
À laia da programação da RTP à tarde durante o Verão, decidi de vez em quando recuperar um enlatado para postar aqui.

Não é o meu favorito, mas anda lá perto.
Espero que gostem.





Era de noite.

Ao volante do seu Batmobile, o Batman perseguia o Joker a alta velocidade. A estrada era sinuosa, curva-contra-curva; circulavam na estrada de Vila Pouca de Aguiar para Vidago.
A cada curva no limite, Robin agarrava-se cada vez com mais força ao banco do batmobile.

Era a noite de 9 de agosto, dia de festa na Vila Meã. Roberto Leal acabava mais um concerto de verão, com o público em apoteose.
Mais tarde, com toda a equipa do cantor dentro do autocarro de digressão, Roberto Leal decidiu ir a pé até à pensão; a noite estava muito agradável e não lhe apetecia ir de imediato para cama.

Mais tarde descobriu tratar-se de uma infeliz decisão.

O Joker tinha desenvolvido um protótipo de automóvel mais rápido que o Batmobile;
de tal forma que cada vez mais o Batman perdia o Joker de vista.

Perto da curva da fonte, o carro do Joker passa a numa bisga incrível pelo Roberto Leal. Este, num instintivo acto infeliz, deu dois passos para dentro da estrada para tentar identificar o bólide. O espanto foi tal que chegou a falar sozinho:

- Pô , esse cárro ânda prá cará...

Não acabou a frase antes do Batmobile o atingir.
Antes de caír redondo e em peso no chão, elevou-se pelo menos a 5 metros de altura.

Batman travou a fundo. Rapidamente caíu em si e olhou pelo retrovisor:

- Robin, acho que atropelei alguém.
- De certeza? Vi uma mancha branca, não seria um saco de plástico?

- Não, tenho quase a certeza de que era uma pessoa.
- Vou lá ver.

Robin saíu do carro e dirigiu-se ao local onde estava o inanimado Roberto Leal.
Quando lá chegou, debruçou-se para lhe sentir a pulsação. Não pôde deixar de reparar no crucifixo ao pescoço do acidentado e na Bíblia meio saída do bolso:

- BAAATMAAAANN!

O Batman saíu do carro para ir ao encontro de Robin. Robin tinha fugido a correr, pelo que se encontraram a meio do caminho.

- Diz , Robin!
- Batman , eu...

- Vá desembucha.
- Acho que atropelaste o Papa!

- O PAPA??!? Mas que ideia estapafúrdia!! O Que raio estaria o Papa a fazer nesta estrada, e logo à noite? Onde é que tens a cabeça?
- Olha, para começar, conheces muitos homens que se vistam de branco, com crucifixos ao pescoço e bíblias no bolso?
- Por acaso não, mas duvido que o Papa seja o único homem no mundo com esses atributos.


Roberto jazia na estrada.


- Pois , o Sr. Batman tem sempre razão, o Sr. Batman nunca se engana.
- Robin, puto, não comeces com isso, sabes bem que às vezes és um pouco, vá... tapadinho.

- Ai, é? Estás a chamar-me de burro, Batman?
- Sim... e não. Não é isso.

- Então, o que queres dizer, afinal?
- Opá, ainda no outro dia faltou a luz na batcaverna e tu disseste "já viste como anoiteceu de repente"?


Roberto jazia na estrada.


- ORA BOLAS! ENTÃO SE NÃO HAVIA LUZ É PORQUE O SOL SE PÔS!
- Puto, aquilo é uma caverna. É a "batcaverna". Uma caverna, pá. Uma coisa onde não entra o sol...?

- É INJUSTO! QUANDO DISSE ISSO TINHA 13 ANOS! AINDA ERA MUITO NOVO!
- Sim, Robin. E ainda tens 13 anos, foi anteontem...


Roberto jazia na estrada.


- E DEPOIS? SABES QUE MAIS? A CULPA É TUA!
- Mau, o que tenho a ver com isto, agora?

- Olha, aqui há anos ias ao meu quarto todo nu e apagavas as luzes! Depois dizias "Já reparaste como anoiteceu de repente"?
- Águas passadas. Esquece, pronto.


Roberto jazia na estrada.


- NÃO ESQUEÇO NÃO! E agora me lembro... para que levavas a garrafa de vinho? É que não me lembro do que acontecia depois...
- Ahhh esquece lá isso. Alem do mais, já te contei como é a verdadeira amizade entre homens crescidos, certo? Olha, fica aqui que eu vou mas é ver do homem.


Batman despachou-se em direcção a Roberto Leal quando este começava a recuperar os sentidos.
Batman debruçou-se e perguntou-lhe:

- O Senhor está bem ?


Roberto, combalido e com o maxilar partido respondeu-lhe o melhor que pôde, arrastando a voz:


- Nã..ãã..o.oo. Peela.. graça...di.....Deus.....Noxa.. Sra...Fátxima...


Batman levantou-se rapidamente e com os olhos arregalados fitou o infinito.
A andar às arrecuas, rapidamente foi ao encontro de Robin. A Falar entre dentes, disse-lhe:

- Robin, acho que tens razão. Atropelei o Papa.
- Nãããão!!! A séééério???

- Oh Meu Deus! Atropelei o Sumo Pontífice!! Que tragédia , que horror!! Que... Que ... Que dirão os jornais de mim amanhã?
- Calma Batman! Vamos pensar no melhor a fazer, ok ? Tem calma!


Roberto jazia na estrada.


Batman, com as mãos nas ancas, desesperadamente andava para cá e para lá.
Ocasionalmente levava as mãos à cabeça, esmurrava o tejadilho do Batmobile e pontapeava o pneu.


Roberto jazia na estrada.


Batman continuava:

- Que fazer? O que vou fazer? A minha reputação, nem quero pensar!


Nisto, aproximou-se a grande velocidade um autocarro – o do Roberto Leal- os colegas de banda procuravam-no, apreensivos por ainda não ter regressado.
Só tarde de mais o condutor do autocarro viu o Batmobile preto. Desviou-se dele com uma guinada violenta, mas não conseguiu evitar passar com o autocarro por cima do cantor.
Batman aproveitou logo:

- Robin, vamos embora !! Estes gajos que fiquem com a culpa!!

E rasparam-se no Batmobile sem que ninguém conseguisse identificar o carro.


Meses depois, no escritório da sua mansão, Bruce Wayne tentava desenvolver um carro mais rápido que o do Joker. Albert, o mordomo, abriu a porta do escritório e disse:

- Está aqui um Senhor para vê-lo, patrão.

Pela porta entrou Roberto Leal, com algumas cicatrizes ainda visíveis.
Albert deixou-os e Bruce Wayne gelou. Ficou pálido que nem cera:

- Vossa eminência, faça o favor de entrar! Boa Noite, boa noite!

Aproximou-se de Roberto e beijou-lhe a mão, tentando controlar os nervos:

- Sua Santidade, faça o favor de se sentar! Que honra recebê-lo em minha humilde casa, O que fiz para merecer a sua presença?

Sem qualquer expressão, Roberto disse:

- Êu sêi qui foi você quém mi atrôpelôu, seu sácâna!
- Mas, mas, como assim, eu o quê?

- Cômo ássim uma pôrra! Bastou você abrir á bôca prá eu reconhecê você! Ágora venho áqui para lhe cobrar o que me fêz, seu êstropício!
- Pronto, eu... admito. Mas estou tão arrependido! Só que na altura, no calor da situação, só pensei na minha reputação.... tenho pesadelos todas as noites desde então...

- Cále-se! Já lhe disse que vim para cobrar di você! E você vai pagar, senão sua rêputação vai pêlo cano, ouviu?
- Certo, certo, qualquer coisa. Deixe-me passar-lhe um cheque, diga o valor por favor!

- Dinhêro? Por quêm você me toma, seu babáca?
- Claro, que parvo sou... Que posso então fazer? Talvez como Batman, eu possa...

- Cále-se ! Você vai pagar e é ágora!

Roberto abriu uma garrafa de vinho. Desligou o interruptor da luz e enquanto desapertava o cinto, disse:

- Rêparou como anoiteceu di repênti?

Amor - Uma Ode Sentida

Um dos mais belos sentimentos do mundo é o amor.
Amor que, para o poeta, é algo de inexplicável que se sente, mas que não se compreende.

Para o cientista, não passa de uma disfunção hormonal acoplada a sentimentos de necessidade.
Quando amamos, projectamos no objecto do nosso amor aquilo que esperamos dele.
É o que nós queremos que a outra identidade seja, não o que ela é.
E quando essa identidade desaparece da nossa vida, choramos; choramos pela tristeza que nos causa perder algo de que necessitamos.


Sou um homem cheio de amor.
Amo muitas coisas.
E amo a minha casa-de-banho.

Amo-te, ó casa-de-banho,
tu que albergas urina, fezes e ranho.
E nem falo das vezes que lá me agachei
sempre que me senti mal e vomitei.

Tu possuis a banheira
com a qual limpo a minha sujeira.
Tens também um bidé,
que lava o rabo e qualquer pé.

Gosto do teu lavatório,
instrumento de uso simplório.
Água fria ou água quente, qual quê...
Água morna, minha gente.

Também tens a sanita,
a mais desgraçada de todas.
Não só leva com a merda rija
como lhe calham as outras soltas.

E quando a coisa é mesmo, mesmo má
de pouco ou nada serve o piaçá:
calçamos a luva e com um pouco de tacto
lá aplicamos o WC Pato... que remédio, pá.

Snack Alcoolémia

Tá parvo, o homem



Entre outras, o presidente do SCP veio a terreiro dizer "O Fundo de investimento do Benfica é uma vergonha, em que se avalia um jogador como o Javi Garcia em 17 milhões e júniores que ninguém conhece em 5 milhões..."

Estas conversas acabam por ser sempre iguais, porque o que apetece dizer é "trata da tua casa antes de falares da dos outros.", mas aborrece-me esta cambada de demagogos que andam a ser presidentes do SCP.
Sabendo que podem roer os ossos que o dono, Pinto da Costa, lhes atira para debaixo da mesa, atiram para o ar acusações ao SLB desviando a atenção de quem é, de facto currupto. O que faz do SCP um clube conivente.
Vergonha, caro Bettencourt, é ter visto o senhor ao lado do acusado e culpado pela liga, o Sr. Pinto da Costa.

Tenho um conselho genuinamente amigo para o SCP:
ganhem identidade própria.

Façam o favor de crescer como instituição, deixem de precisar do SLB para odiar e do FCP para vos subjugar.

O meu falecido tio José Ferreira era um sportinguista ferrenho.
Se fosse vivo, sei que não se identificaria com este travestismo a que temos assistido.
Já reparam que o único homem com coragem para identificar os senhores Pinto da Costa e Valentim Loureiro como "as caras do sistema" foi corrido ao pontapé do Sporting?
Errado, o Sporting desapareceu, ele foi corrido ao pontapé do clube satélite do FCP e respectivos fantoches.
Como compreendo a amargura de Dias da Cunha.

Que fique claro:

Eu respeito os adversários do Benfica.
Mas desprezo os anti-benfiquistas, porque o que os motiva não é o amor a um clube.
O que os motiva é um ódio pela vida que em vez de ser combatido, é descarregado no ópio do povo. E quem deixa o ódio dominar a sua vida, quem não sabe aprender essa lição de estar no mundo, não merece a minha consideração.
Da mesma forma, desprezo pessoas que vendem a alma e atiram fora a responsabilidade de liderança que lhes foi atribuída, abandonando a possibilidade de conquistarem algo, em troca de migalhas e remunerações pessoais.

Com diziam os Pink Floyd, na Wish you were?

"Are you willing to trade
a walk on part in the war
for a lead role in a cage?"

É por isso que respeito este senhor.
E todos os que são como ele.

Celebração de um estado de espírito



"When you walk through a storm
Hold your head up high
And don't be afraid of the dark

At the end of the storm
There's a golden sky
And the sweet silver song of a lark

Walk on through the wind
Walk on through the rain

Though your dreams be tossed and blown

Walk on, walk on
With hope in your heart

And you'll never walk alone
You'll never walk alone"

Piroso, não?

Não.
E vejam bem no que deu...

Agrafos Mentais - Um blogue com tomates


Não, não se enganaram no blogue.
Era só para ver a vossa cara de espanto.
Grato pela atenção,

O meu herói



Vieira é um artista diferente; sem querer entrar em lugares comuns, sou contudo obrigado a dizer que Vieira é o verdadeiro artista.

Compositor, escritor, cantor, músico, pintor.

Quem diz Manuel João Vieira, diz João Manuel Vieira, Vieira, Lello Marmello, Lello Minsk, Lello Universal ou Elvis Ramalho: tudo depende se for o pintor, o vocalista dos Ena Pá, o vocalista dos Irmãos Catita, o vocalista dos Corações de Atum ou o candidato à presidência da república (não por esta ordem).

Geralmente, quando se pensa em Vieira, pensa-se nas berlaitadas todas que compõem as letras das suas canções. Desafio-vos, caso ainda não o tenham feito, a procurar mais longe dentro da sua arte.

Por vezes, dou por mim a comparar Vieira com Salvador Dali. Ambos promovem e usam do excesso. Mas a comparação torna-se fútil porque Dali era um surrealista e levava-se demasiado a sério. E eu só imagino Vieira, a encarnação do surreal, a dar-lhe um baile caso uma conversa entre ambos fosse possível.

Vieira encarna a boémia no seu melhor (e pior) conseguindo bater no fundo quando quer e porque quer; depois, para não ser sempre igual e assim, ser igual a si mesmo, sobe ao nível mais alto possível com a qualidade da sua música e com a sua ímpar inteligência e savoir-faire.

Por isso e muito mais, Manuel João, embora saiba que nunca hás-de ler isto, deixo-te a minha homenagem; a minha homenagem ao último dos boémios e quiçá ao último dos genuínos e livres artistas.

E como esta parece ser "a semana dos visionamentos aconselhados" aqui no estaminé, deixo-vos a trailer e um excerto da série "Um Mundo Catita"; uma série de seis episódios com a qualidade da HBO (embora não o seja), que é "uma viagem ao imaginário de Vieira".
Passou há tempos no canal 2 e está disponível para visionamento no site da RTP.


Aproveitem, malta.
Vejam para além do óbvio.








Como sobremesa, vejam também a primeira parte de "O candidato Vieira" (encontram o resto no youtube) e a brejeira e porca "As minhas coisas favoritas".







Tenacious D

Bom, vamos lá desanuviar com mais uma viagem pela música desse mundo. Pode ser?
Que remédio.

Os Tenacious D intitulam-se "A melhor banda de sempre".



É constituída por Jack Black e Kyle Gass (Jables e Kage), dois rapazes cuja missão é criar nova música Rock, exaltando o Heavy Metal como base: os próprios dizem ser os filhos bastardos de Judas Priest, Iron Maiden, Black Sabbath, etc.

O problema é que não conseguem fazer uma canção de jeito e o maior sonho da "melhor banda de sempre" é ganhar um concurso de talentos no café da esquina.

Por vezes, coisas boas nascem de ideias simples: Black e Gass inventaram uma banda bastante eficaz a parodiar o Heavy Metal, ao mesmo tempo lhe prestam homenagem.
E convém dizer que, apesar de não terem medo do ridículo e de fazerem constantemente figura de parvos, Gass é um guitarrista de eleição e Black tem um vozeirão como poucos.
A banda já lançou vários albuns, teve uma série na HBO e lançou um filme chamado "A palheta do destino."

No filme, reza a lenda que um feiticeiro tinha combatido o diabo, tendo-lhe conseguido arrancar um dente; foi quando proferiu as palavras:

"De onde vieste, lá ficarás
até ao dia em que completo estarás."

Havia também um trovador que queria conquistar a sua donzela, mas sem sucesso.
O trovador pediu então ajuda ao feiticeiro. Este, com o dente do diabo, construiu uma palheta mágica que faria o trovador tocar músicas irrestíveis na sua guitarra.
Ao saber da existência da palheta, os Tenacious D procuram de todas as formas recuperá-la para... ganhar o concurso de talentos.

Hoje, trago-vos dois excertos do filme:

O primeiro é o sucesso que Jables sonha ter assim que tiver a palheta do destino.
O segundo... bom, se leram o bláblá acima, é auto-explicativo.

Já me esquecia... Fui eu quem traduziu e legendou estes excertos, porque não encontrei um de jeito na net. Com a conversão, as legendas no segundo filme parecem ter ficado um pouco adiantadas. Nestes casos sou como a RTP nas emissões em directo, ou seja: alheio a qualquer responsabilidade.


Mais duas coisitas:

Isto é para ouvir bem alto.
Eles não são comedidos na linguagem, e eu também não.

Estão avisados, espero que gostem.






PS: Dave Grohl, vocalista-guitarrista dos Foo Fighters e ex-baterista dos Nirvana, também aparece. Dou-vos uma dica, é o gajo com o par de cornos...



... no filme.

Agradecimento

Quero deixar aqui o meu agradecimento ao meu Benfica.

Não pelo resultado de hoje frente ao AEK, mas pela exibição de merda.

Obrigados.