Weird Al Yankovic

Este post dos marretas no Cantinho do Lagarto do meu amigo Joshua fez-me lembrar do Weird Al.




Não vou estar para aqui com grandes descrições, somente vos digo que o Weird Al é o barómetro da paródia musical, principalmente da música americana.

Tem um código de honra, ou seja; só faz paródias com autorização prévia do artista detentor do material original.

E o próprio Kurt Cobain disse que só percebeu que os Nirvana tinham ficado realmente famosos quando Yankovic lhes pediu para parodiar a "Smells Like Teen Spirit".

Deixo-vos com dois clips de paródia a artistas entretanto mortos.
Por acaso foi ao calhas, mas assim acrescenta um "je ne sais quoi" ao post.


"Smells Like Nirvana"



What is this song all about? Can't figure any lyrics out
How do the words to it go? I wish you'd tell me, I don't know Don't know...

Now I'm mumblin' and I'm screamin' And I don't know what I'm singin'
Crank the volume, ears are bleedin' I still don't know what I'm singin'
We're so loud and incoherent Boy, this oughta bug your parents Yeah!

It's unintelligible I just can't get it through my skull
It's hard to bargle nawdle zouss with all these marbles in my mouth
Don't know, don't know...
Well, we don't sound like Madonna Here we are now, we're Nirvana
Sing distinctly? We don't wanna, Buy our album, we're Nirvana
A garage band from Seattle Well it sure beats raisin' cattle

And I forgot the next verse Oh well, I guess it pays to rehearse
The lyric sheet's so hard to find What are the words, oh nevermind
Don't know, don't know...

Well, I'm yellin' and we're playin' But I don't know what I'm sayin'
What's the message I'm conveyin'? Can you tell me what I'm sayin'?
So have you got some idea? Didn't think so Well, I'll see ya
Sayonara, sayonawa Ayonawa, hodinawa Odinaya, yodinaya Yaddayadda

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E agora, a "Bohemian Polka", num vídeo feito por um fã. Não deixo a letra porque é igual à da canção original.

Quando se sentirem enfadados, procurem mais "Weird Al" no Youtube. Regra geral, é engraçado.

Contaminação

Há que tempos que quero escrever um livro.

Só que não sai, pá.

Estou demasiado contaminado com a cultura "pop" actual e, quando vou a ver, a minha ideia afinal não era minha porque já alguém a tinha usado de alguma maneira.

Como não sou de deitar nada fora, deixo aqui alguns dos títulos em que pensei trabalhar, mas que ficaram pelo caminho:

Quis escrever um livro de humor negro. Eis os projectos que ficaram pelo caminho:

-Sete Noivas Para Satanás
-Onde Pára a Agência Funerária


Depois tentei meter-me na acção, também é um género interessante; achei que seria engraçado um andróide viajar no tempo até Roma antiga para evitar o assassinato de Júlio César, tornando-se gladiador pelo caminho, o título seria:

-O Gladiador Implacável

Percebi depois que já tinha sido feito até à exaustão.

Tentei meter-me no espiritualismo e pensei em duas sequelas a uma história já existente, para depois perceber que não resultava.

-A Paixão de Cristo II - A Vingança
-A Paixão de Cristo III - A Santa Trindade

Ainda passei pelo género policial, ao qual achei que poderia dar um "twist" sobrenatural:

-O Caça Polícias e Fantasmas.


Já a desanimar, achei que poderia entrar nas comédias de adolescente. As comédias de adolescente, se forem boas, levam-nos à (re)descoberta do novo mundo pela qual todos os adolescentes passam. Dois projectos meus, um de cada vez, morreram antes de nascer.

-Non, Ou a Vã Glória de se Masturbar
-A Idade do Pêlo

Foi quando decidi enfiar a viola no saco.
Continuo convicto de que um dia vou escrever um livro, porque além de optimista sou palerma.

Mas para já, a ideia fica na prateleira.

2012 - O Fim do Mundo

Apetece-me dizer algumas coisas sobre o fim do mundo em 2012. 21 de Dezembro de 2002.
Comecemos pelo calendário Maia.




Tenho pouco a dizer sobre o assunto. Só me parece que estamos a fazer figuras de parvos.
Imaginem que entregam um dos nossos calendários de bolso a um descendente maia.





Acham que vai olhar para ele e gritar:

“Ahh! O mundo acaba a 31 de Dezembro de 2009?”

Bem, se for um idiota, pode fazê-lo.

Sirvam-se da lógica, a teoria do calendário maia é isto:

-Ahh! O calendário chega ao fim! Ahh!
-Não, só volta ao princípio...

-Ahh! Ahh!




Passemos ao Nostradamus... Onde é que já ouvi esse nome?




Ah, já sei! É o nome do profeta que foi mencionado aqui há alguns tempos, num documentário. Não me lembro bem, mas sei que ele profetizou que o mundo ia acabar no ano 2000.
Parece que, pelo sim, pelo não, profetizou que o mundo também acabava em 2012. Uma medida sensata, sendo que aumenta as probabilidades de sucesso.
É uma espécie de Manuel João Vieira. Como não sabe em que ano nasceu, pelo sim, pelo não, nasceu duas vezes. Em 1960 e 1962.

Mas Nostradamus acertou em algumas coisas.
E o facto de ter acertado em algumas profecias, leva-nos a temer o pior.

Por exemplo, profetizou que “no sete de 1999, o fogo atacará do céu, comandado pelo grande rei do terror.”

Os analistas de Nostradamus dizem que se enganou por dois anos, e que se estava a referir ao 11 de Setembro de 2001. Pelo menos acertou no sete.

Acertou no sete, calma. O “sete” é o mês de Julho...

Ah, pois. Acertou no “sete” porque estava a falar do mês de SETEmbro.
Sabem, dizem que as datas podem oscilar, dada a existência do livre arbítrio do homem.

Esta última, então, é mesmo estúpida. Mas continuemos.

Continuemos porque eu sei que Nostradamus estava certo; e não só acho a minha opinião tão válida como a dos analistas, como me atrevo a dizer que é ainda mais válida, de tão correcta que é:



Talvez não saibam, mas a 13 de Setembro de 1999 uma explosão atómica no lado negro da lua afastou-a da órbita da terra, levando com ela a a base lunar Alfa Sob o comando de John Koenig.



Diz-se que a Terra terá sido destruída dadas as oscilações gravitacionais.



E o rei do terror de que fala Nostradamus, é o Simmonds, obviamente.



Este é o homem que ignorou os avisos do cataclismo iminente e que continuou a despejar lixo atómico no nosso satélite natural até à Catástrofe final.



Felizmente, foi morto pela sua própria ganância no episódio 5, "O regresso à Terra".


Bom, voltemos à ficção:

Nostradamus também profetizou o início da terceira guerra mundial em 2007.
Eu sei no que estão a pensar: já passou, certo?
Em abono da verdade, só falou do número 7. Outra vez.

“Nós” é que depreendemos que era em 2007. Daí que a teoria aceite actualmente é que a guerra afinal começa em 2070.

Só uma dúvida; como é que vamos fazer? Depois da destruição global de 2012, como vai ser a guerra mundial de 2070? Vão voltar a trazer o pessoal morto em 2012 para a terra e dizer “desculpem lá, mas temos de fazer isto.” ?

Tenho curiosidade de saber o que será dito em 2107 e 2170.

Mas... E 2017, meus amigos?
Sim, porque a meu ver, temos até ao final do século e sem contar com 2070, mais nove possíveis inícios da terceira guerra mundial: 2017, 2027, 2037, 2047, 2057, 2067, 2077, 2087 e 2097! A partir daqui acho que tudo vale, e lembrem-se... Acertei na leitura do "Sete de 1999".

Agora, digam-me se pararam de contar a partir de, caso sejam MUITO optimistas, 2057?

É natural, já cá não devemos de estar. E o que nos interessa é o nosso cabedal. Se acontecer depois, os outros que se fodam. Nós? Já estamos mortos.

Mas caso argumentem que continuaram a contar por causa dos vossos filhos... Aceito, fazendo-vos uma pergunta. Estão ou não a cagar-se para 2170? Bem me pareceu.

Há aquela sensação agridoce de que podemos ser nós, nós que vivemos agora, a assistir ao fim do mundo; é uma sensação quentinha, não é?
No meio de tanta e tanta geração da humanidade, desde a pré-história até aqui, sermos nós os previligiados com o acontecimento... Faz-nos sentir especiais.

Adiante.

Nostradamus também previu o assassinato do presidente Bush em 2006.
O homem não atinava com as datas.

Um profeta que se preze devia no mínimo acertar nas datas. Se não, é tão profeta como o bêbado da esquina. Arrisca-se a mandar disparates para o ar a ver quem os apanha.

E mais, um bom profeta devia também ser mais claro no que escreve. Partamos do princípio que ele até sabia o que escrevia; porquê escrever em adivinhas?
Se fosse um bom profeta sabia o tipo de idiotas que ia decifrar as suas previsões e escrevia-as de forma a não dar azo a interpretações.

Enfim, se fosse mesmo, mas mesmo um bom profeta, penso que teria deixado escrita pelo menos mais uma profecia.

Não era preciso muito, bastava uma nota de rodapé, no fim do livro.
Algo como:

“E não acreditais em quem fará a minha leitura, porque de todas não vai acertar uma.”


Bom, e eu, veterano sobrevivente de pelo menos dois apocalipses globais, assim me despeço.
Até à próxima.

PS: giro, giro, era o mundo acabar a 22 de Dezembro de 2012. Estávamos já todos descansados e a festejar por o mundo não ter acabado, quando de repente... PAM!!

Hoje, passamos




É essa a minha crença.

Não porque acredito no nosso futebol, nos nossos jogadores ou no nosso seleccionador.
Sinceramente, aquele amor que senti pela Selecção, foi-se com as progressivas saídas de Rui Costa, Figo, Fernando Couto, Jorge Costa, João Vieira Pinto.

Mas os bósnios cometeram um erro de palmatória: hostilizaram-nos.

Sim, coitados, passaram por problemas cívicos recentemente e foi com muito sacrifício que se fizeram nação.

Mas não se hostiliza portugueses, rapazes. Isso é um erro. Deram um objectivo comum à nossa nação, enterrar-vos no fundo do poço.

É só os jogadores cantarem "A Portuguesa" com sentimento, que os bósnios... Bye bye.

Agora, se os nossos craques se armarem em "meninos", a cantiga será outra.

Conheci um rapaz...

Cujo nome não vou dizer aqui, por uma questão de respeito.

Está bem, dou-vos uma dica: o nome parece uma marca de leite e ele não se chama "Fos Mentais".
O resto, decifrem vocês se tiverem pachorra.

Bom, ele contava uma história em que foi à feira da ladra. Levou um saco cheio de coisas e, mal lá chegou, nem teve tempo para pousar o saco; foi logo rodeado de velhotas a remexerem os artigos perante o pânico do rapaz.
Só se lembrou de gritar:

"Larguem, só tenho merda!!"

Confesso que é esse o sentimento que tenho ao escrever no blogue.
Não a parte do "Larguem" mas sim, a outra parte.

Só que ao mesmo tempo, não é merda. É bom.

Indo directo ao assunto, não soa mal, mas parece merda.
Resumindo, estou a falar de vídeos de Heavy Metal dos anos 80 e princípios dos anos 90.

Por exemplo, "I Wanna Rock", dos Twisted Sisters.
Demora um pouco a arrancar a canção, mas o vídeo vale a pena.
Ou não.
Bom, pelo menos o vocalista parece-se com uma colega que tive no meu último emprego. Quando ela não se parece com o Keith Richards.




Depois, temos "Queen of the Reich", dos Queensryche.
Ainda abano o capacete com o ritmo, é verdade.
Mas às vezes abano o capacete porque estou a rir.




ISTO é que é um vídeo de Heavy Metal, pá! Ali, ao vivo! À homem!
Ah, Anthrax do catano, é assim mesmo!





Pronto, está bem. Borraram a pintura.
Mas na melhor nódoa cai o pano.
Tenho dito.

Miami Vice...


Aqui há tempos escrevi sobre o Miami Vice, porque me calhou traduzir uns episódios.

Ora, calhou aqui ao vosso amigo fazer mais uns episódios.
E lá se foi outro mito da juventude.

Então, parece que é assim:

Começou com as séries 1 e 2, muito realistas, com os nossos conhecidos protagonistas, uns puros "macho man", cada um deles.
Depois, houve a série 3, que é muito negra; trata de voodoo, magias negras e outras tretas.
Como as audiências da série 3 foram baixas, os produtores decidiram trazer alegria à série.

Assim nasceram as temporadas 4 e 5.

Sem me alongar muito, posso dizer que estes episódios em particular podiam ser escritos pelos argumentistas dos Morangos com Açúcar, caso fizessem um policial.

É tudo mau!

A história, os diálogos, a representação...

É só situações ridículas e inverosímeis, com vilões daqueles à Drácula, que só falta esconderem a cara atrás duma capa. Sim, porque a gargalhada maquiavélica está lá!

Enfim, o melhor é servir-me duma imagem do nosso penico para demonstrar a qualidade que as últimas temporadas têm, principalmente a 5ª:


Mas considero isto um fait-divers (xii, como estou eloquente***, "aujourd-hui")
Quero voltar a reafirmar a minha homenagem a uma série que também foi boa, deixando-vos o tema do Crockett, que é bem giro.
O tema, não o Crockett. Bem entendido.


*** Leia-se, "cagão".

Hoje, ao pequeno-almoço, sorri.







Já aqui disse que a arte é subjectiva, e continuarei a dizê-lo sempre que surgir a oportunidade para tal.

Antes de mais, olá malta. Folgo em vê-los novamente.

Agora que ultrapassámos o cumprimento, passemos à bloguice propriamente dita:

A história é simples.

O Correio da manhã de ontem, que hoje tive a sorte de ver, vinha com esta notícia na primeira página. Foi o que me fez sorrir.




Estarão, porventura, a interrogarem-se se a notícia que me fez sorrir foi a do Carvalhal no Sporting ou a do gajo com as cuecas ao léu.
Em boa verdade foram as duas, mas concentremo-nos na segunda.

Tardiamente descobri que nada escapa ao olho clínico do meu amigo MM, mas adiante.
(In)Felizmente, talvez fruto da minha insaciável curiosidade, pesquisei mais.

Pesquisei e encontrei isto na edição de hoje:


Já não fico chocado com estes desfechos. Juro.

São tão normais, mas tão normais... que nem merecem ser mencionados.

E só o mencionei porque, dado o desfecho, não era giro amanhã ser esta a primeira página do CM, a dizer:

"Entalado do Algarve devolvido à procedência até haver lugares na cadeia"?

ARRE PORRA CATANO, PÁ!!




Xiça penico que ainda só me apetece dizer asneiras!

Bom, uma imagem exemplifica esta vitória:

Porquê?
Apresento-vos a primeira personagem desta história:



Peiser: o guarda-redes da Naval.
Já tinham ouvido falar dele? Pois, eu também não.
E não vão voltar a ouvir, porque o franciú foi somente mais uma vítima do vírus que ataca os guarda-redes na luz. É o vírus da exibição de uma vida, o síndroma do "Melhor Guarda-Redes do Mundo". Infelizmente, desde os tempos do Preud'homme que os nossos GR são imunes.

Mas, pronto, o Peiser fez pela vida, ninguém o pode acusar de tal.


Segunda personagem:




Ah, Inácio, ganda maluco, pá!
Peço desculpa, mas surripiei o teu plano de jogo, só para o apresentar aqui:








Ali, colocadinho à frente da baliza, não foi?
Qual jogar à bola, qual quê, isso é coisa de meninos!
Bonito, bonito, é abdicar de jogar futebol, e importante é impedir o avanço dos adversários...
Como é óbvio, estou a exagerar, cada um faz o jogo que acha por bem e era só o que faltava pedir que nos ajudasses.
E compreendo, tens que justificar o teu ordenado ao patrão, não é?
E não, não estou a falar do presidente do Naval; estou a falar do Pinto da Costa.

Eu sei que ando a escrever posts longos, mas peço a vossa paciência porque gostava de introduzir um parêntesis;

o cabeludo (abaixo do nariz) do Prof. Neca:




Este "muchacho", aqui há dois anos, jogava a última jornada com o FCP no dragão; era o treinador do Rio Ave. O SCP estava a um ponto do Porto e o Rio Ave precisava de pontuar para ficar na primeira divisão.
Trocando por miudos, se o FCP perdesse ou empatasse e o SCP ganhasse, o SCP era campeão.

Ora, o que disse o Prof. Neca na antevisão do jogo com o FCP?
Que "ia ao dragão jogar o jogo pelo jogo."

Quando lhe perguntaram quem preferia ver como campeão, o Porto ou o Sporting, a resposta foi: "O Porto."

Bom, o Rio Ave desceu e o Porto foi campeão. "Jogar o jogo pelo jogo" é o mesmo que dizerem "vamos abrir a perninha para o Porto ganhar".
É curioso os calimeros não se queixarem disto, mas enfim... Talvez seja preciso ser o Benfica para haver um escândalo.

Fechemos então o parêntesis, que foi aberto só para fazer uma pergunta retórica: como vais jogar frente ao FCP, Inácio?
Mas não estou aborrecido contigo, Inácio. Ganharmos-te assim deu-me mais gozo e só não te ofereço um cagalhão de parabéns pela tua derrota, porque ainda tenho alguns limites de decência no meu blog - e se eu pensei e pensei se devia ou não pôr aqui a tua fotografia!

Terceira personagem desta história?

A chama imensa, meus amigos.
A chama imensa.

Foi ela que empurrou a cabeça do Javi, é ela que faz o público apoiar mais e mais e mais perante a adversidade.
É ela que dá alma aos nossos jogadores e são os nossos jogadores quem a alimenta.

É ela que nos separa dos demais.

Fã do Bruno Alves

O Cretino



Li esta notícia no pasquim record.

Se não quiserem dar-se ao trabalho de a ler, parece que o José "Drebin" Bettencourt anda a acusar um sócio do sportem. Passo a citar as suas palavras:

"É um cretino que, pela sétima vez este ano, nos provoca. É a sétima vez que nos desestabiliza, que está nos aeroportos, que invade instalações e que se arroga no direito de dar entrevistas"

(...)

"um cretino, sócio 90 e tal mil, não tem estatuto, nem currículo, para se bater com a esmagadora maioria de sócios do Sporting".

Ou seja:

além do Luis Filipe Vieira, o Jesus também é sócio do spórtem e ficámos a saber que Manuel Machado vai suceder a Paulo Bento.

Aceitam-se apostas.

Fora da lei na auto-estrada

Lembrei-me há pouco dos Xutos e Pontapés, num fútil exercício mental de imaginar como seria se eles tivessem lançado o Hit-Single "I Just Called to Say I Love You".
O mundo ficava mais ou menos na mesma.

Para não nos perdermos na história, um dos Hit-Singles dos Xutos foi o "Maria", lembram-se?

"De Bragança a Lisboa,
São nove horas de distância.
Queria ter um avião
Para lá ir mais amíude

Dei cabo da tolerância
rebentei com três radares,
só para te ter mais perto
só para tu te dares.

Seja de noite ou de dia
trago sempre na lembrança
a cor da tua alegria
o cheiro da tua trança

E saio agora, e vou correndo pra ti...
Maria"

Muito bem, invertamos os papéis. E se tivesse sido o Stevie Wonder a escrever a "Maria?"
Como é que ele fazia?

A resposta consta da cultura geral:
toda a gente sabe como é que o Stevie Wonder conduz: prego a fundo, a fazer sinais de luzes com a mão direita e com a mão esquerda no rail da auto-estrada para não sair da faixa.

Como tal, todos acreditaríamos que, pelo caminho, Stevie Wonder rebentasse com os radares e desse cabo da tolerância. Isto, claro, além de não parar nas portagens, não abrandar para ver o acidente no sentido contrário e de não responder verbalmente a insultos gestuais.

Saberíamos também que, caso o Stevie Wonder lá chegasse, de lá traria na lembrança a cor (porque não?) da sua alegria e o cheiro da sua trança.
E bate certo não importar se é de noite ou dia; afinal, qual é a diferença?

Bom, se o texto já estava a ser mau, acabei de o ferir de morte com a última frase.
Para evitar o descalabro, deixem-me mudar já a agulha à conversa.

Em vez das maldades anteriores, imaginem o Stevie Wonder à pendura, a cantar o "RoadHouse Blues" dos Doors ao Ray Charles:

"Ah Keep your eyes on the road,
your hands upon the weel!"

Fui.

Ponderei e ponderei,

... pensei e pensei.

Repensei e voltei a pensar.

Este espaço inclui conteúdos menos próprios para púdicos, cardíacos, mal-humorados e pessoas com bom gosto.

Não queria misturar um Anjo com o resto.

Mas, cada post é um post.

A minha filha é a coisa mais linda.
Decidi partilhar convosco uma imagem da Menina Quantum Jr., num treino do mini-basket do Benfica.



Ps: Linda.

Não é um post sobre Queen...

... Mas passa pela Guerra das Estrelas.

Antes de mais, façamos uma pequena viagem a 1936:



Ao que parece (quem o diz é George Lucas), a Guerra das Estrelas procurou, entre outras coisas, recriar o espírito da série "Flash Gordon", da qual Lucas era fã em criança.
Ou seja, o estilo "capa e espada misturado com western" já vem de há algum tempo a esta parte.

Dito isto, já devo também ter dito até à exaustão que sou fã de Star Wars; o que não me impede de aceitar que alguém ache absurda a noção de não existirem sabres de luz, ou um poder mítico chamado Força. Embora, para mim, essa seja uma atitude absurda.

Mas, bolas: eu, que sou crente, não acredito que a Força é medida pela quantidade de midi-chlorianos que cada um tem no sangue; como tal, devo aceitar as outras opiniões, por mais cépticas que sejam.

Mas há quem leve aquilo a sério, há até uma acesa disputa entre os fãs de Star Wars e os fãs de Star Trek, imaginem.

Avançando para o que interessa, em 1980 lembraram-se de fazer um filme do Flash Gordon.
Não algo "baseado em", ou algo "que tente recriar isto e aquilo", mas um filme do Flash Gordon.




É ridículo? -É.

Piroso? -Sem qualquer dúvida.

Espera aí... É intencional? - Exactamente.

Façam como eu, divirtam-se com o filme não o levando a sério; quem o fez insiste que assim seja.
Saboreiem este clip, o momento do primeiro encontro entre o Flash (nome tão comum como Manel) e o Imperador Ming (acho que está nas páginas amarelas, na secção de Imperadores de Outras Galáxias).
Espero que seja do vosso agrado.



Finalmente, onde é que os Queen entram nesta equação?
Pois, malta, foi sem querer; eu bem disse que isto não era um post sobre Queen.
Mas calhou serem eles a compôr a banda sonora para o filme. E nada como um ataque dos homens-falcão com uma guitarrada de Brian May a acompanhar.

"tam tam tam tam tam - Flash! Ahá!"

Sacha Baron Cohen - O Camaleão



Comecemos pelas apresentações:

Sacha Noam Baron Cohen é um comediante britânico nascido a 13 de Outubro de 1971.
Actor com formação, de origem judaica, ganhou notoriedade através dos seus três alter-egos:

Ali G




Borat




Bruno




Ali G é um Gangsta Rapper do subúrbio britânico Staines, nos arredores de Londres.

Borat é um apresentador de televisão do Cazaquistão.

Bruno é apresentador de um programa gay austríaco, cujo sonho é ser a maior celebridade austríaca a seguir a Adolf Hitler.

Através destas personagens, Sacha conduz entrevistas REAIS ao mais diverso tipo de pessoas, desde políticos a figuras da moda, passando por desportistas. Entrevista também alguns "anónimos" representativos de determinada casta de determinada sociedade.
Os entrevistados desconhecem serem o alvo da piada.

O seu método, quando dito, parece simples:

Qualquer que seja a "pele" que está a usar, Sacha convence o entrevistado de que é um completo idiota. Desarma as pessoas com a sua "idiotice", levando-as a revelar os seus preconceitos.

O caso de Borat é flagrante; o apresentador cazaque fala mal inglês, odeia judeus e acha que as mulheres servem para arar a terra. É uma delícia ver as "pessoas civilizadas" a tentarem explicar-lhe o que é ou não correcto na nossa sociedade e, com isso, revelar os próprios defeitos e preconceitos como quem está a dar-nos uma receita de um bolo.

Bom, chega de conversa, se não já não saímos daqui, deixo-vos três clips com cada uma das personagens.

Só uma ressalva, o terceiro video contém material explícito e impróprio para menores; estão avisados.

As legendas são minhas, por isso, espero que gostem.
De vez em quando ficam encavalitadas, mas isso já é culpa do software (claro, pois).


Ali G - Entrevista Samuel Donaldson




Borat - Na prova de vinhos




Bruno - Assiste à avaliação do seu programa de televisão

Acontece aos melhores

Braga-Benfica, estava mais do que visto.

Só lamento estas alturas em que o adversário está (ele sim) todo inchado e o Benfica não responde à altura.

Aproveitámos para fazer a alegria de todo o país que não é benfiquista, ao perdermos com o clube que vai acabar em terceiro atrás do Benfica e do Porto.

Numa demonstração de fair-play, dedico o seguinte vídeo a todos os antis - que estão atrás do Benfica na tabela.