Os pénis de Miguel Ângelo

Há coisas importantes para a humanidade.
Há outras mais importantes ainda, como os pénis de Miguel Ângelo.

Sempre me interroguei por que razão aparece, na imagem central da Capela Sistina (e também no cabeçalho do meu blog), o homem a ser criado e a receber a bênção de Deus... Com o pénis de fora.




Não venham cá com histórias: apesar de ter sido pintado entre 1508 e 1512, tenho a certeza que já na altura era má educação. Receber a bênção de Deus com o franganito à mostra já tinha que ser altamente desaconselhado.
O que me leva a falar do tamanho do franganito propriamente dito:

- Aquilo foi o melhor que o Miguel Ângelo conseguiu desenhar? Duvido, dado o pormenor dado ao resto da pintura.

- Terá chegado ao fim da obra ainda com o pénis por pintar, quando percebeu que o budget já só dava para mais umas pinceladas?

- Será que Miguel Ângelo tinha os óculos de ver ao longe no dia em que pintou a salsichita?

- Terá sido o filho de Miguel Ângelo a desenhar a dita parte? Assim como nós fazíamos nos nossos cadernos da escola? "Filho, sobe ali o escadote num instantinho e desenha o marsapo pelo pai, pode ser? É que ainda tenho que ir ver como está a correr a construção do túmulo do papa Júlio II."

Nenhuma das razões apresentadas me parece ser a correcta.

Entretanto, antes de avançar mais e para evitar mal-entendidos, esclareço desde já os meus prezados leitores que os pénis em geral não são coisas a que eu atribua muita importância.
Há só um do qual gosto, sem o qual não conseguia viver e o qual uso para fazer coisas agradáveis
e podia inclusivé gastar aqui linhas a falar dos prazeres que o meu pénis já me deu, por exemplo:

- sem o meu pénis, não tinha escrito o meu nome com xixi na areia tantas mas tantas vezes, que se eu levasse aqueles pedaços de areia ao notário eles eram obrigados a aceitá-los como a minha assinatura para os cheques.

Bom, mas voltemos ao Miguel Ângelo.

Segundo alguns estudiosos, parece que afinal o homem era homossexual, e que as suas obras estão carregadas de homoeroticismo. Eu cá duvido.

Qual é o homossexual que não sonha com chouriços de burro pendurados num homem musculado? Ao que parece, nenhum.
Portanto, se Miguel Ângelo fosse de facto homossexual não tinha feito, além da supracitada, obras como:



E ainda, Miguel Ângelo demonstra saber o que é ser homem.
Já reparam que nenhuma das figuras está a rir, nem sequer a sorrir? E porquê?
Porque têm a pila pequena: como tal, não têm razão para estar contentes.

Façamos portanto um somatório do que já aprendemos:

- Miguel Ângelo não era homossexual.
- Miguel Ângelo só pintava homens pouco abonados no departamento genital.

Agora, falta responder à questão principal: porquê?

Isso é que eu já não sei, aliás é essa a minha função na vida - suscitar as perguntas, não oferecer as respostas.

Além do mais, e sinceramente, estou-me a borrifar para as cobras(?) zarolhas que o Miguel Ângelo criava.
Só falei delas porque caso tivesse falado de vaginas, passava num instante de gajo erudito e culto a gajo porco nojento e amante de pornografia barata.

Pensem nisso.

2 comments:

Miguel M. disse...

Grande post, sim senhor! Tu estás lá, amigo.

Saudações Gloriosas.

Quantum disse...

Ufff.
E estava eu com medo que o post não fosse grande coisa... Como os pénis do Miguel Ângelo.