O Regresso de Joaquim e Zé

Joaquim fez anos e Zé levou-lhe uma garrafa de champanhe para festejarem:

Joaquim: Então, Zé! Estás bom?
Zé: Tou, pá, parabéns! Olha que tenho aqui para ti!

J: Eh lá! Tanto? Não era preciso.
Z: Vá, lá, é com todo o gosto.

J: Está bem. Dá-ma cá, então.
Z: Não, permite-me ser eu a fazer as honras.

J: Opá, dá cá isso! Quem faz anos sou eu!
Z: Larga pá! Tás a chocalhá-la toda!

J: Tu é que estás! Passa para cá!
Z: Não, tu é que fazes anos, deixa-me ser eu!

-"POC!"-

J: Pronto, estás a ver?
Z: Porra, já está a escorrer!

J: Vou buscar uma taça para não cair no chão!
Z: Não há tempo, mete-lhe a boca agora e engole o mais que puderes!

J: Ahhh! Que bom! Obrigado, Zé!
Z: De nada. Achas que eu te faltava com o presente?



PS: E pronto, assim acabo a minha trilogia de histórias com Joaquim e Zé, deixando ao vosso critério qualquer ponderação sobre as questões filosóficas apresentadas nesta obra.

- Há quem ache que são tipos normais a conversar no gozo (Olá, MM)
- Há quem ache que são tipos que inocentemente dizem coisas com um innuendo homossexual.
- Eu acho que são rabetas.

Mas quem poderá saber ao certo?

PS II: Talvez me sinta na obrigação de publicar a trilogia da prequela, nomeadamente:

- A Ameaça Fantasma de Joaquim e Zé
- Joaquim, Zé e os Clones
- A Vingança de Joaquim e Zé

Mas como já todos sabem como a história acaba, talvez fiquem na prateleira por uns 17 anos.

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