Boas novas para mim, minha gente.
Já comecei a recuperar o "pé" emocional nesta piscina de tratamento de esgotos que é a vida.
Desculpai a minha linguagem, mas finalmente vejo os cagalhões que boiam à minha volta pelo que são. Da mesma forma, identifico os bocados inocentes de papel higiénico que cá vieram parar sem saber porquê.
(Após revisão, o parágrafo acima parece revelar óbvios traços deixados no subconsciente pelo hit musical "puta vida, merda cagalhões", pelo que vou já já mudar de analogia.)
É tudo uma questão de perspectiva e nada como uma introspecção para vermos as coisas de forma diferente e relativizada.
Por isso, minha cara máquina, vais perder a contenda comigo.
O Chaves voltou.
Ou, nas palavras da Princesa Leia "Quanto mais força fizer, mais sistemas solares lhe escaparão por entre os dedos."
Não perceberam a analogia?
Sabem, ao menos, quem é a princesa Leia? Da Guerra das Estrelas?
Para quem não sabe, aqui está a foto.
E ainda dizem que a guerra das estrelas é para totós.
A máquina
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Star Trek
Num post lá para baixo deste projecto mal acabado de estaminé tristó-subsersivo,
exprimo os meus receios quanto ao novo filme do Star Trek.
Hoje, esses receios desapareceram.
Não me armo em crítico de cinema - aliás, um dos grandes males deste mundo é que toda a gente acha que tem uma opinião válida sobre tudo: há até tipos que criticam sobre o que os outros opinam ou deviam opinar.
Depois de vos dar mais este nó cerebral, talvez vos devesse pedir desculpa, mas em vez disso peço-vos que o encarem como uma lição de humildade - Embora eu seja um gajo humilde ao ponto de dizer que quem tem a mania que dá lições de humildade devia receber uma lição de humildade. Mas como sou humilde, não mereço uma lição de humildade - aliás, tenho a característica mais importante de um gajo humilde: não gosto de falar de mim, porque considero-me um gajo humilde, um gajo sem pretensões, um gajo boa-gente. Ao contrário de muito fala-barato que por aí anda, infelizmente. Eu cá sou diferente, sou humilde.
Bom, deixemo-nos de merdas.
Não me armo em crítico de cinema. Aliás, só critico quem gosta de se repetir porque geralmente acha-se o dono da verdade e adora ouvir a sua voz - ou ler a sua escrita.
Por isso só vos digo que o filme...
É bom. Muito bom. Maravilhoso.
Não hão-de faltar puristas de Star Trek a dizer mal do filme, por várias razões:
- Tem pouca história.
- É mais parecido com a guerra das estrelas.
- Não toca em assuntos sociais, como queria Gene Roddenberry.
- Etc.
Esses puristas, meus amigos, não passam de tristes sem vida social que vivem num mundo de fantasia criado por um homem genial. Puristas que se amontoam em convenções com outros tipos também sem vida social - porque só assim conseguem interagir com outros seres humanos, protegidos pelo exoesqueleto de falarem uma "linguagem" própria que mais ninguém entende, Klingon incluido.
HIja'! , acreditem.
Vocês sabem. É o tipo de gajo que, se for preciso, está às duas da manhã ao computador a escrever sobre filmes de ficção científica, em vez de estar a dormir ou a pedir à mulher que se dispa de forma sensual.
Onde é que eu ia?
Ah, já sei, vão ver o filme.
É bom. Muito bom. Maravilhoso.
Faz o que se propõe fazer, apresenta ( ou reapresenta) aquelas maravilhosas personagens, enquanto vos leva numa viagem do catano.
Mal posso esperar pela próxima aventura.
Boa noite, vida longa e próspera para todos.
Ou, se preferirem,
QAPLA'!
